quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Um bom 2010 para todos

Como já devem ter imaginado, cá pela capoeira não reina a boa disposição.
Vim só desejar um bom 2010 para todos, em especial para mim (eheheh) e não prometo visitar-vos, já que acho um tremendo insulto ir contaminar a vossa boa disposição típica da quadra, com a minha "acidez gástrica".
Os meus desejos para 2010 resumem-se a um fabuloso Euromilhões (pode ser já esta semana) e uma mansão (olhem a modéstia... lol) no Vale da Morte, com os seus 50º de temperatura e as suas secas seculares.
Para terminar em cheio, envio daqui

um grande



para o velho 2009.

E outro ainda maior para o São Pedro.

Para o resto do pessoal, que todos os vossos desejos para 2010 se concretizem e, se eu for morar para o Vale da Morte, ficam desde já, convidados/as para a inauguração da "mansão".
Se entretanto houver por aí alguma "jeitosa" que queira ficar por lá comigo, faça o favor de avisar com a devida antecedência, para mandar construir um anexo eheheh.
Ou estavam à espera que as convidasse para dormirem no meu poleiro?

Um grande chi-coração para todos/as e até para o ano.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Estou, que nem posso!

Eh pá, peço imensa desculpa de não vos ter visitado este fim-de-semana, mas estou mesmo muito atarefado.
Amanhã espero ter algum tempo livre, ok?

Bom resto de Natal.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Eu sou mesmo um dono "babado"

Adoro esta cadela. Anda num frenesim com as movimentações natalícias em casa e no prédio.
O nosso senhorio mora em Trás-os-Montes e vem passar o Natal à cidade. Como não é hábito haver barulho de portas no andar de baixo, ela tem passado a manhã cheia de curiosidade, aos saltinhos à minha volta, a "chorar" e a olhar para a porta, como que a pedir para irmos fazer uma visita. Já "pediu" para ir à rua, o que normalmente só acontece a seguir ao almoço e prevejo que só vai "sossegar a passarinha" depois de ir cumprimentar os vizinhos. Maus hábitos que lhe ficaram do Verão, quando andávamos em obras e almoçávamos todos na garagem e a senhora lhe enchia a "pá do rabo" com comida de gente (coisa que eu detesto que façam, porque depois ela fica com os intestinos desregulados e passa a vida a pedir rua eheheh).
E porque é que eu adoro este animal, para além do normal, que já é muito?
- Porque é um animal civilizado, sociável e inteligente. Com esta balbúrdia toda no prédio, ainda não soltou um latido, para além de uma rosnadela e um "cof cof" de aviso de que algo não está normal. A dona levou-a à rua (ao WC), com cuidado, não fosse a porta da vizinha estar aberta e ela, obediente como sempre, manteve-se na retaguarda e não fez mais do que umas tentativas de "snifar" as portas.
É uma "pessoa" às direitas, a minha cadelinha.
Ontem foi ao WC enquanto a dona varria as escadas e como estava a chover teve de lhe limpar os pés, antes de entrar no prédio. De seguida apareceu-me em casa com a toalha na boca, com o ar mais feliz do Mundo, por ter feito uma habilidade. Arrumou (largou, vá...) a toalha na caixa da tralha dela e ficou à espera do prémio.
Quem é que consegue resistir a uma coisa destas?
E é tudo.

Aproveito para vos desejar um óptimo Natal, na companhia de quem mais queiram.
Muuuah!

Raisparta a chuva

Eu sei que o inverno começou ontem e que a chuva é fruta da época. Mas com tantos invernos de seca, logo este, que eu tive de fazer obras na aldeia, é que havia de ser de dilúvio?
Enfim, nem tudo é nefasto na chuva. Se, por um lado, tenho os interiores por pintar, porque os betumes não secam, por outro a bela da chuva que me levou a partir para a decisão de fazer obras, pouco a pouco vai revelando a verdadeira origem da água que aparecia em casa e que se não chovesse, dificilmente seria detectada.
A do quarto, pensamos já estar resolvida. Mas… há sempre um "mas" a encravar o sistema e, neste caso o "mas" é que há outra fonte em casa. No espaço que foi em tempos um pequeno pátio, mais tarde transformado em marquise e agora em casa de banho, depois de retirado o pavimento velho, também começou a aparecer água, proveniente dos terrenos encostados e mais altos em cerca de cinquenta centímetros. A solução passa por escavar o quintal do vizinho e isolar a parede com uma tela de borracha especial, coisa não muito difícil de executar, por se tratar de uma parede com menos de três metros. Problema mesmo é o estado ensopado do terreno. Argila ensopada não é fácil de cavar e essa parte da obra vai ficar por acabar. Até porque esta casa de banho (equipada apenas com polibã e lavatório), irá servir apenas o quarto, porque a casa tem outra casa de banho.
E agora a novidade:
a salamandra está montada e prontinha a funcionar.
E no próximo sábado vai ser testada, não vá o tubo ter fugas de fumos para o interior.
Mas eu ando mesmo com um "galo" do caraças e hoje, quando estava no terraço a cortar uma espécie de lenha que me deram (na verdade são tábuas de paletes, mas enquanto arde esta, não arde a de sobro, que vou comprar), contra o que é habitual, começou a chover de Norte (Nordeste, vá...), que é como quem diz: de frente para mim.
Acho que aquilo lá por cima anda uma bandalheira. O S. Pedro passa a vida na rambóia com os anjinhos e já não há quem tome conta do tempo. Chove de todos os lados.
Lá diz o povo, na sua imensa sabedoria:

Quando Deus queria, até de Norte chovia.

Provérbio que eu, com a fúria de não poder cortar o resto da lenha e ter de andar a varrer serradura debaixo de chuva, acabei por adulterar para:

Quando Deus me quer fod#r, até de Norte faz chover!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Boas Favas

Cavaco não comenta casamentos homossexuais e diz que está atento a outros problemas

Questionado sobre como está a acompanhar o processo de aprovação das alterações ao Código Civil que permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o chefe de Estado foi peremptório em afirmar que a sua atenção está em outros problemas, nomeadamente no desemprego.

Tão preocupadinho que ele está com o desemprego, com os pobrezinhos, com os coitadinhos, com os excluidozinhos, etc.
Mas quando se trata dos problemas reais que afectam as pessoas concretas, pessoas de carne e osso que, antes de chegarem ao hospital, já pagaram a saúde uma porrada de vezes, com impostos, Taxa Social Única e todas as m#rdas que o poder vai inventando para sacar aos pobres e dar à banca, o alarve de Boliqueime, pura e simplesmente, VETA.

Cavaco VETA diploma que revogava taxas moderadoras

Boas festas senhor presidente. Coma muito bolo-rei, de boca aberta e se não nos der o prazer de ficar com uma p#ta de uma fava, do tamanho de um camião TIR, encravada nas goelas, ao menos que coma qualquer coisa estragada que o faça c#gar de repuxo até aos Reis.

P.S. Desculpe, senhor presidente. Afinal andei a informar-me e parece que o senhor já tinha promulgado um diploma idêntico, enviado pelo seu amigo Sócas. Mas não pense que se safa. Não pense que retiro as pragas que lhe roguei, porque essas ficam por conta do seu passado triste, como primeiro ministro e das mais que prováveis bacoradas do futuro.
Olhe, ainda digo mais: vá para o raio que o parta!

O meu desejo de Natal

A Malena e a Anira the Cat andam muito curiosas e querem saber o meu desejo de Natal. E o mais engraçado é que eu também gostava de saber qual o meu maior desejo de Natal, mas ainda não me decidi. Sei lá, assim de repente e para variar das outras pessoas, não estou a lembrar-me de nada, para além de saúde. Se tiver saúde para viver mais uns anitos a chatear a "criação" aqui de casa, já não é mau.
Pois então que seja saúde, que o resto logo se arranja.

Agora e como de costume, não vou passar nada a ninguém. Quem se quiser confessar, que leve o desafio, porque eu não sou de "correntes" nem de algemas lol.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Eu não avisei?

Ora bem, eu avisei. Isto tinha que se dar. Com tanta tensão, com tanto stress em cima de mim, era certo e sabido que o tico e o teco iam fritar.
Como é que se lida com o stress sem tirar a roupa? Como é que se consegue dominar a ansiedade sem abalar a correr, todo nu, por essas ruas fora?
Não se consegue! Por isso é que na passada madrugada, as sirenes que se ouviram não tinham nada que ver com a tempestade, com inundações no Porto, com a prisão do gang de S. Bento… era eu que andava por ruas e becos, por vales e montes, todo depenado, com um grupo de galinhas loucas atrás de mim.
A Protecção Civil reuniu de madrugada; as tropas entraram de prevenção; o Cavaco decretou o estado de emergência (com medo de um assalto ao poleiro?); a Bolsa abriu em queda e, ao que se diz, esteve em risco a vinda do Pai Natal. Mas agora está tudo sob controlo. Sob pena de ser transformado em cabidela acatei o apelo do Papa e o aviso das "GOE" da PSP - vê lá se queres a missa (do galo) antes da noite de Natal! – resolvi voltar à capoeira e aguardar, serenamente, o normal funcionamento das instituições. Espero agora que S. Bento cumpra a sua parte, que chame o S. Pedro à razão e que deixe de chover até que os meus problemas com a água fiquem, definitivamente, resolvidos. Amen!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Tenho os "fusíveis" queimados

Então, meus amores e meus estupores (quistoaqui há lugar para todos/as eheheh) já tinham saudadinhas do Galo, já? - Não? Pois… era isso que eu pensava.
"Prontes", tenho andado muito ocupado, muito preocupado e sem cabeça para nada.
Imaginem que, como se não me bastasse ter uma nascente no quarto da aldeia, agora tenho uma cascata no quarto da cidade. É verdade, depois de, em Julho, o meu senhorio ter posto uma aba nova no telhado, precisamente por cima do meu quarto, onde o inverno passado havia uma goteira, agora cada vez que chove com muita intensidade a água ultrapassa a caleira do algeroz (que deve ter ficado entupida com ninhos de pássaro) e escorre pela parede abaixo. Esta temporada Outono/Inverno, a moda é: fontes na aldeia e cascatas na cidade. E se eu ainda fosse um pato, estava safo. Agora os galos não sabem nadar e ter de saltar do poleiro às quatro da madrugada para apanhar água do chão, não é lá muito agradável. Isto e ver as obras na aldeia a ficarem atrasadas por causa do mau tempo, está a deixar-me em ponto de rebuçado (alô Mariquita eheheh).

E é neste estado que estão as coisas. Na aldeia o mestre de obras betuma num dia e no outro dia pinta e no outro dia a tinta e o betume estão enfolados e toca de raspar tudo. Vai para a obra às 8 horas e volta para trás porque o nevoeiro é de cortar à faca. Quer isolar uma parede exterior e quando vê uma nesga de céu azul, abala que nem um desalmado, a fazer trinta e tal quilómetros antes que comece a chover.
Resultado: trabalho de canalizações, electricidade, ladrilhador está quase pronto, mas não consegue fazer os acabamentos (isolamentos e pinturas), porque naquela terra ou há-de estar um vento frio de secar até o pau a um garanhão, ou há-de estar uma neblina tão densa que escorre pelas paredes.
Resumindo: se um dia destes ouvirem sirenes da polícia e dos bombeiros, se ouvirem na rádio e na televisão que anda um doido a correr todo nu pela cidade, não se admirem se for eu!

domingo, 20 de dezembro de 2009

Se tens lá uma prima boa, "trázia".

Afastado pelo mau tempo, que me tem atrasado as obras e o sono, mesmo assim, ao ler mais esta "cavacada", não resisti à vontade que tenho de pegar numa pedra e acabar com este sorriso "pepsodente" eheheh.

"Neste momento, o número de filhos por mulher em Portugal é 1,35. Para conseguir uma reconversão de gerações é preciso dois filhos por cada mulher."

A população mundial duplicou nos últimos 40 anos e se já hoje a fome mata milhões de pessoas, todos os anos e só com recurso a químicos o planeta suporta uma população tão elevada, é lógico que dentro de poucos anos qualquer local remoto da Amazónia parecerá a Caparica num quente domingo de Agosto.
Portanto, parece claro que o excesso de população vai trazer problemas graves ao planeta e, por conseguinte, a Portugal. Tão claro como é clara a dificuldade de emprego por parte de um sector da população, renegado pelo mundo do trabalho por volta dos 40 anos.
É evidente que o aumento da população só interessa aos beneficiários da mão-de-obra barata, porque excedentária.
Alguém informe o "cabecinha de alfinete" de Boliqueime de que o mundo precisa é de sustentar os que cá estão, antes de mandar vir mais e de que se ele tivesse que viver com os ordenados miseráveis dos casais em idade de "procriar", com certeza não andava pelo país a passear o sorriso "pepsodente" em vésperas de Natal.

Em todo o caso, se ele por lá tiver umas primas boas, estou certo de que não faltará quem se disponha a satisfazer-lhe o desejo (a ele, e às primas, of course).

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Red Bull Air Race



O presidente do Futebol Clube do Porto, Pinto da Costa, considerou hoje que a transferência da Red Bull Air Race para Lisboa demonstra que "o tão falado prestígio do presidente da Câmara do Porto é falso".

Red Bull Air Race: Mudança da prova para Lisboa "será paga com as ajudas dos compadres do costume" - Luís Filipe Menezes

Red Bull Air Race: Deputados do PSD/Porto vão pedir esclarecimentos directamente ao Primeiro-Ministro

Antes de mais, eu também concordo que a Red Bull Air Race deveria ficar no Porto. Deveria ficar porque fica muito mais bem enquadrada nas margens do Rio Douro, com toda a imponência da Ponte D. Luís e a moldura natural constituída pela Ribeira e o Cais de Gaia, que o imenso estuário do Tejo jamais lhe poderá dar.
Sem dúvida que não só os portuenses como o espectáculo, perdem com a transferência da Red Bull Air Race para Lisboa, mas daí a acusar Lisboa e os lisboetas de querem trazer tudo para a capital, vai uma grande distância.

Por exemplo: o Porto pode ficar com o Pinto da Costa e mais o seu amigo dos Alcoólicos Anónimos, que fazia uns comentários muito giros (e bêbedos) num programa televisivo de há uns anos (de que me lembro perfeitamente do nome, mas finjo que não, porque o gajo é advogado. Bêbedo, mas advogado eheheh).
Gaia pode ficar com o Luís Filipe Menezes mais a sua mordedura venenosa que, de vitória em vitória, há-de ser o coveiro do PSD.
Gondomar pode ficar com o Major e aposto que muitos habitantes de Oeiras não se importavam nada de lhes deixar o Isaltino no sapatinho, como prenda (e que prenda) de Natal.
E, finalmente - não que não houvesse mais uma dúzia de figurões que poderia enumerar, mas isso era estar a valorizar demasiado gente que nem Lisboa merece, quanto mais o Porto, que é uma cidade linda, cheia de pessoas de primeira - Lisboa fica com a Red Bull Air Race, mas o Porto continuará a ficar com aquele cartão de visita que é o Douro, a Ribeira e toda a envolvência que fazem da "Imbicta" uma cidade do "carago" e quem vai ficar a perder é a Red Bull Air Race.

Agora, meus caros amigos, a grande razão que vos assiste, não é apenas o facto dos "mouros" trazerem tudo para cá: é trazerem tudo o que é bom e deixarem-vos apenas a merda, essa merda de figuras públicas, fazedores de opinião e, imagine-se, até os deputados da nação que encontram num evento desportivo privado, razão para mais uma interpelação ao primeiro-ministro. Como se o país não tivesse problemas bem mais graves para resolver, como o caso do BPN, com o envolvimento de altas figuras do PSD, a quem os "compadres" do PS não se cansam de dar dinheiro dos contribuintes.
No fim, acabaremos por chegar à conclusão de que tudo isto não passa de mais uma luta para tentar desacreditar Rui Rio, talvez o político que terá perdido mais com a alteração do local da Red Bull Air Race, mas que parece continuar a saber manter a classe.
Quanto aos outros, não se pode manter o que não se tem, não é?

P.S. Não sou militante nem simpatizante de qualquer partido político e as minhas convicções estarão bem longe do PSD. No entanto, apesar de habitar na grande Lisboa, admiro a coragem de Rui Rio, o homem que foi mandado pelo partido, para perder, mas que tem sabido ganhar tudo.
Ah e não vou ver a Red Bull Air Race!

Morrer saudável

Dizem que os japoneses – e os asiáticos de um modo geral – têm menos doenças cardiovasculares por terem uma alimentação mais saudável do que os ocidentais.
O que as sondagens não dizem, é que os desgraçados, além de não terem o prazer da boa cozinha, ainda morrem mais velhos.
Ou seja: não só passam a vida a comer m#rdas desenxabidas (como peixe cru blehaggg), como ainda o fazem por períodos de tempo superior.
Coitados! Antes morrer novo e doente, do que passar a vida a comer peixe cru, como os pinguins.
Não hão-de eles ter os olhos em bico...

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Quem será o primeiro?

O Governo vai aprovar amanhã a lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas deixa de fora a possibilidade dos novos casais poderem adoptar.

Agora esperamos coerência da parte das forças mais reaccionárias, que sempre se opuseram.
Que não seja um qualquer dirigente de um qualquer partido de direita (agora, de repente, não estou a lembrar-me de nenhum eheheh) o primeiro a dar o "nó" com o "lelinho" da Feira da Brandoa.
Eheheh
Ai "leeeelo", ficas tã bêm de grinalda! Eheheh

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Cantas bem, mas não me alegras!

O ex-presidente da Associação Portuguesa de Bancos, João Salgueiro, diz que a crise internacional não é a principal causa das dificuldades económicas e de emprego sentidas por Portugal.

Grande novidade. Só um cego é que não vê que a crise se deve aos banqueiros corruptos - representados até há pouco pelo senhor Salgueiro - e às más políticas em que o senhor Salgueiro também tem responsabilidades, como ex-ministro do Cavaco.
Porque será que as putas acham sempre que as outras são mais putas do que elas?

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Já faltou mais...

Quem a viu



E quem a vê



Uma lareira com mármore e tudo, dava um ar mais "senhorial". O que o palerma que me vendeu a casa não viu, do alto da sua "cagança", é que isto é uma casinha modesta, pouco mais larga do que um corredor, onde uma salamandra se sente mais à-vontade do que uma lareira com "mármores de Carrara" lol.
Além de que aquela bosta queimava toneladas de lenha e não aquecia nada.

Agora o que me desilude é que não devo passar o Natal a aquecer os fundilhos. Mesmo que a obra fique pronta, não vai haver tempo para limpezas e arrumações.
Paciência, fica para o Ano Novo. Ou talvez não…

Com demagogia "nataleira", não vamos lá

Hoje de manhã ouvi na rádio que para fazer face à vaga de frio que aí vem, a Protecção Civil iria reforçar os planos de ajuda aos sem-abrigo e fiquei logo a remoer e a rosnar, porque é certo e sabido que no dia seguinte aquela gente vai continuar na rua.
Sabemos que são pessoas com problemas ligados à droga e ao álcool, pessoas com graves problemas psíquicos. Uns foram ali parar devido a problemas psicológicos, outros terão problemas psicológicos por terem ido ali parar.
A pergunta que se impõe é se um estado que tem milhões de €uros para ajudar os banqueiros corruptos, não teria a obrigação de tirar estas pessoas da rua.
Abram a Mitra, arranjem um lugar onde estas pessoas vivam e durmam, onde comam uma sopa quente todos os dias e deixem de gastar dinheiro com paliativos "nataleiros".
É verdade que muitos deles não iam querer cumprir regras e preferiam ficar pelas ruas a mendigar, mas desde que o Estado criasse condições de acolhimento digno, tinha toda a legitimidade para proibir a mendicidade. Medidas avulso, distribuição de sopa e chá, em véspera de Natal, não é solução para nada.
Esta notícia fez-me lembrar uma anedota que se contava acerca do Salazar.

Estando um dia Salazar na varanda do Palácio de S. Bento, achou estranho ver um homem a comer a relva do jardim e mandou logo que o fossem prender e o trouxessem à sua presença.
- Então, meu amigo, o que é que se passa consigo? Enlouqueceu e pensa que é um burro, e anda a comer-me a relva do jardim?
- Desculpe Senhor Doutor, é que tenho 12 filhos, a mulher é muito doente e sou só eu a trabalhar. De maneiras que, para aliviar um bocado o orçamento, eu vou comendo uma ervinha pelo caminho e quando chego a casa já não janto.
Pois então, para que o meu caro concidadão não volte a passar fome, aqui tem este cartãozinho que vai resolver o seu problema.
De boné na mão, o pobre trolha analfabeto, desfeito em salamaleques, foi saindo às arrecuas e mal se apanhou na rua, não cabendo em si de contente, correu logo direito a casa onde deu o cartão a ler ao mais velhito dos garotos, enquanto contava atabalhoadamente o sucedido.
- Então rapaz, o que é que diz o Senhor Doutor?

- O portador deste cartão, está autorizado a comer erva em todos os jardins públicos de Portugal Continental, Ilhas Adjacentes e Províncias Ultramarinas (era assim que se chamavam, lembram-se?).

Assinado

António de Oliveira Salazar.

F'dassssse, com beneméritos assim, quem é que precisa de Protecção Civil? eheheh

Vamos regá-la?

Pessoal, já viram que tenho uma amiga nova? E, diz-me o instinto ou uma certa "queda" que tenho por alentejanas, que há-de ser boa pessoa, esta miúda. E parece-me tão desiludida com a vida, que me atrevo a pedir-vos que lhe dêem uma palavrinha de alento.
Não sei se isto é "lamechice", mas quando há três anos a minha "Pintainha" passou pela mesma incerteza, fazia-me lembrar uma flor a murchar com sede e com ela até eu murchei um bocadinho.
Vamos lá dar uma "rega" a esta miúda, a ver se ela arrebita. Quem sabe não andará por aí alguém que saiba de um trabalho...
Vá "Martins", diz qual é a tua área e não tarda o Pai Natal entra-te pela chaminé adentro, com uma sacada de empregos tão grande, que ficas com os cabelos em pé e aí é que vais mesmo precisar de um alisador eheheh.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Querem manias? Tomem lá!

Entusiasmado pela recente onda de "manias" que tem vindo a público na blogosfera (cada vez gosto menos desta palavra. Deve ser mania.), tenho-me dedicado a fazer um apanhado de manias que me acompanham, diariamente, e de momento, só me lembro destas.

1-Ver sempre o lado cómico das coisas, mesmo quando o bom senso exige uma atitude mais séria. Tipo dar-me vontade de rir com palavras ou situações em velórios e funerais (esta já tinha contado).

2-A conduzir, criticar o gajo que vai à minha frente ou porque vai ao meio da estrada, ou porque não fez pisca, ou porque começa a parar muito antes dos cruzamentos e como não tem visibilidade acaba por ter de arrancar e parar mais adiante. Como isso é um comportamento típico de gaja, costumo mandá-los ir pra casa, coser meias eheheh.

3-Ter o esquentador sempre regulado de acordo com a época do ano, porque não faz sentido tê-lo no máximo e depois ter de misturar água fria para temperar o banho. Acho que é um desperdício de gás.

4-Sou um bocado controlador. Gosto de ter tudo sob controle e entro, frequentemente, em "parafuso" se alguma coisa tende a "descambar" para o caos. E com duas gajas cá em casa, tenho de ter sempre um olho no burro e outro no cigano.

5-Não façam barulho. Não me buzinem à porta. Não me metam cães a ladrar o dia todo. Não passem à minha porta com motas com escape livre, que eu desejo-vos logo que batam com os cornos contra um camião. Não me convidem para festarolas e merdices onde toda a gente fala ao mesmo tempo, porque em cinco minutos eu entro em ebulição e começo uma sessão de "peido e coice", que nem o esquadrão de cavalaria da GNR.

6-Não me digam nada quando me levanto tarde e não me façam esperar quando tenho fome, porque eu rosno e mordo como um cão raivoso.

7-Tenho a mania da pontualidade e detesto gente que marca para as 9 e telefona às 10 a informar que chega às 11.

8-Tenho a mania da honestidade e fico muito magoado quando são desonestos comigo. Era capaz de dar um tiro num gajo que se aproveita da minha boa fé e me "dá a volta".

9-Tenho a mania de olhar para o Mundo como uma teia de coisas muito pequeninas, organizadas em esquemas todos simétricos. Acho que nós próprios somos minúsculos e fazemos parte de algo muito grande (o universo), uma entidade qualquer, descomunal para os nossos parâmetros. Se repararmos nas distâncias astronómicas entre o núcleo de um átomo e os seus electrões, esta ideia não é nada disparatada. Na ponta de um alfinete existem átomos cujas distâncias entre os seus componentes é, comparativamente, maior do que a distância da terra ao sol.
Por isso eu olho sempre para tudo como uma teia de átomos que, por sua vez, é composta por teias de partículas ainda mais pequenas...
Manias.

10-Tenho a mania que vou morrer novo (novo já eu não sou, mas... pronto, acho que sou novo para morrer). Acho que daqui a cinco anos já cá não estou, com grande pena minha, porque, apesar de andar sempre a "mandar vir" com tudo, habituei-me a esta porra e gosto de cá andar, nem que seja a chatear.
Este pensamento dá-me sempre um sentimento de tristeza e, curiosamente, de saudade.
É possível ter saudades de algo que se vai perder. Já tenho saudades da minha cadela, independentemente de ser ela ou eu a partir primeiro. Tenho saudades daquilo que já fiz e do que gostava de fazer na companhia das minhas "Galinhas".
Há tanto mundo para descobrir que tenho saudades de eu já não ir participar nas descobertas futuras.
Acho a morte uma inutilidade.

sábado, 12 de dezembro de 2009

O meu blog é BEN-U-RON

Dizem que os amigos são para as ocasiões mas é na adversidade que aprendemos a dar valor às amigas.
Uma boa amiga vale bem por dois amigos (e uma amiga boa vale por dez boas amigas). Tive hoje a prova disso quando fui encontrar uma amiga preocupada com esta minha fixação na salamandra e que, num acto de solidariedade, resolveu oferecer-me este prémio, a ver se me cala.


Obrigado, Mariquita. Obrigado pela cumplicidade e já sabes que aqui terás sempre lugar reservado junto daquela salamandra que também sentes ser tua. E se numa daquelas noites frias calhares a viajar até aos arredores de Lisboa, avisa, manda um email, uma SMS, que aqui em casa há sempre uma "cavaquinha" pronta para aquecer uma amiga friorenta (eheheh).

Agora fico expectante é quanto ao tipo de remédio que me consideras, pois se for o BEN-U-RON (a que fazes referência no teu blog), vais ter de especificar se me consideras comprimido, xarope, ou supositório.

Aconselho-te a que fiques pelas duas primeiras hipóteses, porque eu até posso ter um feitiozinho difícil de engolir, mas sou um bocado grosso para meter no cu eheheh.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Ontem porta, amanhã canos

E para não dizerem que eu só penso em salamandras e ventoinhas, fica o aviso de que amanhã não vou andar por aqui. Aliás, nestes últimos dias, apesar de ter "escrevido" alguma coisa, tenho andado longe daqui. A minha cabeça anda a 1000 à hora, o coração a 95/100 por segundo e a tensão arterial, mesmo com medicação, por volta dos 150/95.
As mãos também não andam em melhor estado, por via de trabalhos mais ou menos sujos (e amanhã, que mete canalizações, é que devem vir bonitas…), a coluna anda outra vez a desencaixar-se e há uma semana que quando estico o braço esquerdo, encolhe-se-me o dedo polegar (pior só a Lili Caneças, que quando levanta uma perna, arrepanha-se-lhe uma sobrancelha e quando estica um braço, o umbigo aparece-lhe no decote eheheh).
Com a transformação do que era uma espécie de marquise, em casa de banho, a máquina de lavar vai ter outro poiso e aqui está o Galo armado em canalizador, que é para depois a Galinha nem reparar que a máquina está agora a 15 metros do local original.
Portanto não se admirem se amanhã eu só aparecer à noite. Se, entretanto, não me chegar uma insónia e comece por fazer às 6 da manhã, o que estava previsto para as 10 e então, quando for hora de almoço estou de volta. A última vez que tive obras na aldeia e andava todo acelerado e sem dormir, no último dia, no regresso, adormeci na auto-estrada e "espetei-me" contra o rail. Esperemos que estas obras terminem sem sobressaltos e antes do Natal, ou a Galinha ainda me interna num hospício eheheh.

Agora que falo em obras e no Natal: sabem que a salamandra ainda não está a trabalhar? Já foi derrubada a lareira, mas faltam os acabamentos. Talvez daqui por uma semana… quem sabe?

Mitos que caem por terra

Desde o inverno passado, pouco depois de ter vindo habitar este galinheiro, que a porta do meu quarto começou a arrastar na aduela, mais ou menos na direcção da dobradiça superior (foto).
Como é normal as madeiras darem de si entre o verão e o inverno, não liguei muito ao assunto, até porque morava aqui havia pouco tempo e não queria começar logo a mexer, a desmontar e a partir coisas, como é meu hábito (eheheh). Também não fiquei admirado quando a porta foi voltando ao lugar, à medida que se aproximava o tempo mais seco.
Porém, há cerca de um mês, com o regresso do tempo húmido, o empeno da porta voltou e como aqui o galo acha que quando a me#da é demais, o cheiro começa a incomodar, há uns dias que andava a olhar para a porta meio de lado, como quem diz: não tarda muito vou-me a ti e tu vais mas é roçar para a p#ta que te pariu. Cada vez que entrava no quarto, lá vinha aquele barulhinho de porta a roçar, juntamente com a necessidade de fazer cada vez mais força. De vez em quando parava a estudar a situação, que isto, quando eu meto na cabeça que tenho de arranjar alguma coisa (como a varinha mágica, ainda dentro da garantia, que acabei de estragar e deitar para o lixo eheheh), até nem durmo descansado.
Então ontem, como tive uma aberta na minha agenda, sempre tão ocupada, resolvi-me a cortar o mal pela raiz.
Primeiro foi à martelada, porque estava convencido que a dobradiça estava torta. Depois passei à fase de tentar tirar a porta, desmontar e levar a dobradiça ao torno, mas um roupeiro colocado pouco antes de eu vir morar na casa, impede a saída da porta sem que se tenha que desmontar a porta do próprio roupeiro. Finalmente, e como as hipóteses não eram muitas, resolvi fazer o que deveria ter feito em primeiro lugar: analisar os parafusos.
É verdade, depois de quase ter partido a porta, acabei por descobrir que o problema estava nos dois parafusos assinalados (foto). Ou melhor: estava na própria aduela que, à força de tanto montar e desmontar de porta (porque a casa já não é nova), tinha o furo do parafuso mais largo do que uma coisa que eu costumo dizer nestas situações, mas que hoje não digo, porque é uma coisa muuuuuito feia eheheh.
Então, como eu tenho uma colecção de porcas anilhas e parafusos que bate aos pontos a colecção de arte do Berardo (fuck youuuuu), foi só arranjar dois parafusos mais grossos e a porta deixou de roçar na aduela.
Agora vem a parte que justifica o título do post.
À noite, quando a Galinha chegou.
Galo:
- Vê lá se notas alguma diferença na porta do quarto.
Galinha (a abrir a porta devagar e a tentar descobrir alguma diferença):
-Uhmmm, não sei… parece que roça em qualquer lado.

F'dasssssssssssssse! Eheheheh

E assim acaba de cair por terra o mito de que as galinhas reparam mais nos pormenores do que os galos.
Só se for nos pormenores dos sapatos e dos trapos, porque no que diz respeito a portas, nem que elas lhes caíssem em cima eheheh.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Manias

Ora muito bem, chegou a hora de ter vergonha na cara e cumprir os meus compromissos de cidadão "bloguista".
Várias pessoas (a S*, o Markekas e a Lia. Se falta alguém, que se acuse, porque a minha cabeça anda ocupada com salamandras e não pode pensar em tudo lol.) me desafiaram a enumerar cinco manias e como não posso responder, individualmente, aos anseios de todos eles, aqui vai um 3 em 1.

Esta parte foi roubada à S*

Cada bloguista participante tem de enunciar 5 manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher 5 outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue.

Aquela parte de escolher cinco bloguistas, é que vai ser mais difícil, porque como já estou atrasado, a maior parte do pessoal já está servido. Assim acho que me vou ficar pela solução mais simples e desafio todos os que ainda não receberam o convite.

Vamos então às manias.

1 – Tenho a mania de só arrumar o carro em locais destinados ao efeito. Nem que tenha de andar um quilómetro a pé, nunca estaciono em cima do passeio, nem das passadeiras, nem em segunda fila.
Se fosse assim tão cumpridor com a velocidade, ainda não tinha chegado eheheh.

2 – Tenho a mania de tentar reparar tudo o que se avaria. E a maior parte das vezes até consigo.

3 – Tenho a mania (obsessão) de verificar sempre se não há sinais de sangue na expectoração (gato escaldado…).

4 – Tenho a mania de olhar para a direcção das nuvens e dos aviões ao aterrar/levantar (que vejo, ao longe, da janela da sala) para saber o tempo que vai fazer (tiques de ex-motociclista).

5 – Tenho a mania, quando estou na sala de espera do consultório médico, de tirar macacos do nariz e colá-los ao fundo das cadeiras eheheh.
Esta é mentira, caraças. Sou "javardolas" mas não é assim tanto eheheh.
Não acham que isto estava a ficar demasiado sério?

Pronto, a minha parte já está. Agora quem ainda não recebeu, "faxabor" de se orientar.

Levem daqui esta bosta

Como era previsível, os meus problemas de internet e de telefone, não eram da responsabilidade da Vodafone.
Aquele E-mail que enviei há dias, deve-se ao facto de a Vodafone me ter pedido para ligar o equipamento e não me ter dado qualquer resposta.
E agora, adivinhem de quem tem sido a responsabilidade dos problemas que tenho tido, desde que mudei da Zon para a Vodafone.
Adivinharam: a responsabilidade é da dona da linha, a PT, pois as outras operadoras que prestam serviços de telefone ou internet em linhas ADSL, têm de usar as linhas da PT.
O que aconteceu agora foi idêntico ao que se passou no início do Verão. A PT anda a enfiar fibra óptica nos mesmos tubos onde passam os cabos telefónicos e isso é feito com uma "bicha" de aço onde eles prendem os cabos (como se faz nas nossas casas para enfiar um cabo eléctrico na parede), bicha que depois é puxada na caixa seguinte, por meio de uma máquina.
Ora o que acontece – segundo o técnico da Vodafone – é que ao arrastarem os cabos da fibra óptica em tubos onde já passam as restantes linhas, estas são arrastadas, com ruptura do isolamento ou, simplesmente, partidas, ficando o "freguês" sem internet nem telefone.
Neste caso a linha degradada ainda deixava passar o sinal digital e, por isso, a internet continuou a funcionar, embora com quebra de largura de banda muito acentuada. Mas o telefone, que ao princípio começou por emitir ruídos, acabou por emudecer totalmente, há cerca de uma semana.
Hoje de manhã, depois de meia hora sem internet, tocou finalmente o telefone e, por entre uma chuva de estalidos, consegui ouvir uma voz que perguntava:
- Ora, parece que isto está avariado…
- Pois está e eu mal consigo ouvi-lo.
- Podemos ir aí, hoje?
- Hoje? Só se for até às 14, porque de tarde tenho que ir à aldeia receber aquele espectáculo de salamandra que está no post anterior eheheh.
- Vou mandar já ai o pessoal que anda na zona.

Cerca de uma hora depois, sem que tivesse aparecido ninguém, o MODEM começa a piscar e de seguida outra vez o telefone:
- Está a ouvir bem?
- Agora estou e a internet parece estar estável. Espere que eu vou só verificar a velocidade:
- Está nos 12.850.
- Pois, mas tem de contar com a distância à central.
- Eu sei e esta velocidade é a normal para a zona.
- Pronto, nós trocámos o cabo. Espero que agora se aguente.

E foi assim que terminou mais uma série de problemas causados pelo excelente (cof cof) serviço que a PT presta ao país.
Não havia uma empresa espanhola que queria comprar esta bosta?

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Venha o frio, carago!

Tenho andado tão ocupado, que ainda nem tive tempo de mostrar a minha salamandra nova lol.

Ei-la!



Digam lá se não parece a caldeira de uma locomotiva a vapor eheheh.

Agora só espero é que a "Pintainha" não diga como a miúda alentejana:

- Oh mãe, cheira-me a cornos queimados...

- Vai lá ver se não foi o teu pai que adormeceu e caiu de cabeça em cima da salamandra eheheh.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Tá mal, também quero um!



Agora desculpem-me a franqueza, mas este gajo, com este andar, se não pega de empurrão, pelo menos já tem "um piquinho a azedo" eheheh.

Cartas de amor, quem as não tem eheheh

Depois de várias trocas de e-mails entre mim e a Vodafone, neste momento estamos assim:
----------------------------------------
Exmo. Sr. Galo,

Para que possamos analisar os valores de sincronismo, é necessário que mantenha o seu equipamento ligado.
Solicitamos que nos informe assim que ligar o seu equipamento.
****************************************
Na sequência do vosso pedido, informo que o meu equipamento estará ligado a partir de agora (5 Dez. 09, 13:30horas) e pelo período que for necessário.
Aguardo mais informações.
Obrigado

Galo
****************************************
Exmos. Srs.:
No seguimento da reclamação apresentada, referente à quebra da largura de banda da internet e da total quebra do serviço telefónico, que dura há mais de três quinze dias, foi-me pedido que mantivesse o equipamento ligado, a fim de analisarem o sincronismo (seja lá isso o que for), facto de que, em devido tempo, informei V. Exas. (no dia 5 de Dezembro, pelas 13 horas e 30 minutos, como podem verificar).
Como até agora, passados dois dias, o problema com a internet continua por resolver e continuo sem telefone, não obtendo da vossa parte qualquer tipo de resposta, gostaria de saber se devo manter o meu modem ligado até derreter, ou se posso desligar um bocadinho antes.
Mais informo V. Exas. de que em virtude de ter o telefone cortado, me é completamente impossível entrar em contacto convosco através do número disponibilizado para o efeito, Até porque sendo eu o lesado, não me parece sensato ainda ter de pagar chamadas de outras redes, para resolver um problema que não é da minha responsabilidade.

Obrigado.
****************************************
Exmo. Sr. Galo,
No seguimento do seu e-mail, informamos ter reportado a dificuldade descrita junto da nossa área técnica, estando esta no momento identificada com o número 1-5M724FK, pelo que entraremos em contacto consigo assim que concluirmos a análise de que esta situação é alvo.
----------------------------------------
Vá lá, parece que alguém acordou na Vodafone.

E quanto aos seguidores, faço exactamente como "bocêzes" dizem, mas aparece-me isto:

CLICAR PARA AUMENTAR



Ora como eu não tenho, nem quero ter, nenhuma das contas propostas e já tenho conta no Google, a partir daqui dou com os burros na água, porque não me interessa "seguir" com outra, mas com a que já tenho.
Deixem, eu já cagu#i nisso! eheheh

Esperem! Não se vão embora sem mim!

Eh pá (eh pá é uma das minhas expressões mais usadas), vocês vão ter que me desculpar mas eu não percebo nada dessa coisa dos "seguidores", de "seguir blogues", etc.
Outro dia ainda quis retribuir a gentileza, porque tenho aqui uma remessa de gente atrás de mim e é uma vergonha eu seguir o meu caminho como se não fosse nada.
Ora o que acontece é que logo no dia seguinte tive "reclamações" de que a cabeça do Galo tinha desaparecido e nunca consegui resolver o problema.
Todas as vezes que clico para seguir alguém, aparece-me uma janela para abrir conta não sei onde (se calhar no banco dos tesos, que é para depois ir lá prá porta fazer greve de fome). Só que quando tento abrir a conta não é aceite. Não sei se o Banco de Portugal acha que eu sou mais aldrabão do que os gajos do BPN e do BPP, o certo é que não me aceita a conta e, assim, não consigo seguir ninguém. Vocês devem viajar em primeira classe e eu nem tenho dinheiro para a turística, por isso fico em terra a vervos ir de abalada e eu sem vos poder seguir.
Se calhar vou contratar um detective particular.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Macho que é macho, nunca se esquece de nada

Vá lá que eu estava à espera de reacções bem mais violentas das madames, em relação ao bico de gás aberto. Ainda assim, só a menina do Chapéu de Sol Amarelo é que se lembrou de acusar os machos de fazerem coisas piores (por castigo, vão nascer-te pêlos no peito, à homem, à machão eheheh).
De facto, pior talvez não tivesse sido, porque não deve haver pior do que gás à solta dentro de casa, mas já me aconteceu deixar uma panela de sopa ao lume e ir dar uma gandavolta com a cadela.
Novamente a sorte esteve do meu lado pois além da panela ser enorme e levar muito tempo a evaporar aquela sopa toda, também ficou no bico mais pequeno, porque eu gosto de deixar a sopa a apurar em lume muito brando.
Quando estava a uns bons 20 minutos de casa é que me lembrei e como a "Dona Galinha" trabalha do outro lado da rua, liguei-lhe e ela foi salvar a sopa da semana, que já estava a começar a pegar.
Até me admirei por ela não me ter "esfregado" esse episódio nas fuças, como é hábito eheheh.

Agora uma coisa muito importante que quero partilhar convosco:
- Eu ainda não vos disse que vou fazer obras no galinheiro da aldeia, pois não? Nem da minha salamandra nova (tão nova que ainda nem a comprei eheheh) com que espero aquecer o rabo na noite da "consolada"?
Pois é, eu ando muito esquecido.
E aposto que nem vos disse que já comprei a ventoinha nova para a fonte de alimentação…
Pronto, como eu não quero que percam pitada destes acontecimentos importantíssimos, aqui ficam as últimas novidades:
As obras, que antes das 11 horas tinham sido marcadas para quarta-feira, por volta das 12 horas, foram…





ah, estavam a pensar que tinham sido adiadas, mas enganaram-se. O tipo antecipou o trabalho para amanhã e desconfio que vai trabalhar no feriado, porque tem outro trabalho para arrancar dia 16.
Assim, é mais do que provável que o Natal já vá ser passado na aldeia, com tudo acabadinho e novo em folha.
O pior que pode acontecer é o gajo isolar mal o chão e ficar com um jacuzzi no quarto eheheh.
Pronto, e como o texto já está a ficar muito grande, só amanhã é que volto a falar na ventoinha do PC, oh? eheheh

Ah e tal, eu pensava que...

Sabem uma coisa que me irrita nas gajas? É quando fazem uma merda qualquer que dá para o torto, dizerem: - ah e tal, eu pensava que…
Mas quem é que manda as gajas pensarem?
Hoje, aqui no galinheiro, ia havendo "frango assado", porque o raio da "Galinha" andou a limpar o fogão a seguir ao almoço e deixou um bico de gás aberto.
Andámos toda a tarde a ver as vistas (isto sou eu a disfarçar para não dizerem que agora só falo em salamandras eheheh), jantámos por lá e desde que chegámos a casa que notávamos um cheiro esquisito na cozinha.
- É do peixe grelhado do almoço.
- Porra, mas o peixe não estava podre e isto parece que cheira a esgoto. Não será o sifão da sanita despejado?
- O sifão não está despejado e o cheiro é na cozinha.
Entretanto, estava aqui no computador e, assim, sem mais nem menos, voltei a ter uma tosse chata e sentia o peito a arder. Por sorte voltei à cozinha a beber água e como o cheiro me parecia mais intenso à medida que me aproximava do fogão, lembrei-me de verificar os bicos.
Então não é que o raio da "Galinha" tinha aberto, inadvertidamente, o bico mais pequeno da placa, logo a seguir ao almoço?
A sorte é que ficou quase no mínimo e é um estupor de um bico que no mínimo deita tão pouco gás, que até se costuma apagar. Mas hoje nem sequer tinha servido e só pode ter sido aberto na limpeza.
De qualquer modo, desde as 14 horas até às 23 a deitar gás, foi uma sorte ter ficado uma nesga da janela aberta, se não, a esta hora o "chalé" já tinha idos pelos ares.
É verdade que os botões da placa (se não fosse uma merda de uma Ariston) só deviam rodar fazendo uma certa pressão e não a um ligeiro roçar do pano, mas custava muito, às gajas, em vez de "pensarem que", olharem para o que estão a fazer?

P.S. A placa só é uma Ariston, porque não é minha. Fazia parte do equipamento da cozinha, quando aluguei a casa.
Para mim a Ariston está ao nível de um Fiat:
- Tem-se o primeiro, por engano!

Eh pá, porra, quando é que vocês se resolvem pôr janelas de comentários em pop-up?
Um gajo engana-se e nem pode andar com o cursor para trás...
Custa muito ir a - definições - comentários e mudar esta "balhana"?
E, já agora, podem aproveitar a viagem e desligar as letrinhas anti-spam, que são uma pura perda de tempo e, às vezes, tão difíceis de ler que dá vontade de desistir.
A comissão de festas agradece.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Mimo

Já devem ter reparado que eu não tenho muito jeito para esta coisa dos mimos, para dizer coisas bonitas acerca de quem os oferece com todo o carinho. Por isso, para a Lizzy, do Pantufinha Rebelde, que acha o meu blogue digno de existir, vou deixar só um beijinho. Eu sei que ela vai perceber o meu constrangimento.








E como acho todos os blogues dos meus amigos dignos de existir (se não achasse não os visitava), ofereço o "mimo" a toda a minha lista, sem excepção.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Tá bem... eu sou chato como a potassa

Bem, eu não vos queria maçar mais com a história da ventoinha. Não queria que vocês ficassem a pensar que eu sou chato como a potassa, mas como eu sou mesmo chato como a potassa, lá têm que "levar" outra vez com a ventoinha lol.

Eu nunca tive muita paciência para nada, mas paciência para a estupidez, então, é que não tenho mesmo nenhuma. Admito que nem toda a gente pode ser inteligente como eu (cof cof cof), mas não entendo porque é que Deus, quando andou a distribuir massa cinzenta pela humanidade, perdeu tempo e gastou matéria prima a encher certas cabeças, quando estas, cheias de terra e estrume, podiam dar umas belas floreiras. Ou, pura e simplesmente, equipava essa gente com um caixote do lixo no lugar de cabeça.


Lembram-se de eu ter dito que a ventoinha que procurava, trabalhava a 12 Voltes 0,23Amperes. Então, seguindo um raciocínio lógico, nos últimos dias tenho vasculhado, em vão, as prateleiras da Worten, da Rádio Popular e da Vóbis, à procura de uma ventoinha com essas características.
Ora, como se pode verificar pela imagem, a ventoinha que hoje comprei, baseando-me apenas na informação da embalagem, é de 12V - 0,09A - 2500 r.p.m e só resolvi comprá-la, porque achei que se todas as que encontrei até aqui tinham uma velocidade de rotação entre as 1200r.p.m e as 1800r.p.m, então esta devia servir para o efeito, que é, como sabem, refrigerar a fonte de alimentação, ao contrário das mais lentas que se destinam a refrigerar o interior da caixa do PC.

Agora espantem-se com isto: como o demonstra a imagem, afinal a ventoinha é de 12V - 0,24A, valores muito próximos daquilo que procuro há uma semana (12V - 0,23A), apesar da caixa referir 12V - 0,09A - 2500 r.p.m.
E agora perguntam vocês:
- O que é que isto tem a ver com estupidez?
- Tem a ver com estupidez, na medida em que as características referidas na embalagem inviolável (0,09 Amperes), não estão de acordo com a informação contida na frente da ventoinha, zona a que o cliente só tem acesso depois de efectuar a compra.
Podem dizer-me os entendidos que tais valores correspondem a dados técnicos que nada têm a ver com aquilo que eu procurava, mas quando o cliente pretende substituir um elemento avariado, está limitado à informação contida no mesmo e por isso seria lógico (ou logicamente, como diz o Figo eheheh) que essa informação estivesse à vista.

E por falar em ser chato como a potassa, a "Dona Galinha" disse-me hoje de manhã, que já não pode ouvir falar em ladrilhos e salamandras eheheh.
E um Galo tem que ouvir isto e ficar calado?

Valor da ventoinha=6.79€

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Nem tudo pode correr sempre mal.

Ah! Ah! Ah! Chegou-me o segundo "urçamento" para o arranjo do "galinheiro" e, curiosamente, sendo este o empreiteiro em quem eu depositava mais confiança (pelo menos é conhecido como bom profissional), a verba orçamentada fica abaixo da que me pediu o primeiro camelo que foi ver a obra. O tal "tanso" que me pareceu um pacóvio curioso que não percebe nada de construção civil, que eu disse, mesmo antes de saber o preço, que não o queria a trabalhar para mim, nem de borla.
Agora só falta acertar o início da obra e como o preço está cerca de 1500€ abaixo do que planeava gastar, a "Dona Galinha" já vai poder escolher os ladrilhos e azulejos mais "carotes" e eu vou mandar à fava o gajo que me queria impingir a salamandra de chapa "roskov" e comprar uma coisinha mais a condizer com a minha "categoria" eheheh.
Agora a cereja em cima do bolo, era este tipo fazer a obra antes do Natal (é coisa para 15 dias), a ver se já passava a noite da "consolada" todo consoladinho a aquecer as "bergonhas" eheheh.
Bom, o melhor é não me "esticar", porque as cadelas apressadas têm os cachorros cegos e se começo a andar ansioso ainda me dá um "treco" ou então, começo a embirrar com toda a gente e ponho o galinheiro em alvoroço eheheh.
Ah! E o meu PC parece que também ganhou juízo e deixou de fazer barulho eheheh.
Mas nem tudo são rosas aqui no galinheiro.
A minha ligação ADSL anda outra vez uma me#da. Dos 24Mb prometidos, dos quais 12 já ficavam pelo caminho de 2600 metros da central à minha casa, há uma semana que se fica pelos 2Mb, o que me obriga a ver vídeos da net, aos solavancos (lá estão vocês a pensar que são vídeos pornográficos e que, por isso, os solavancos são normais eheheh).
E o telefone também caiu.
E eu também estou a cair de maduro.
E só de pensar na minha salamandra nova, até tenho os pés gelados.
É que eu tenho andado mesmo obcecado com isto!
E já lá fui hoje de manhã (gastar mais 7€ de gasolina) a ver se havia mais água no poleiro (quarto).
E ando "ensiadinho" pa me escarranchar em cima da salamandra e fazer um casalinho de girinos eheheh.
E, por causa disto, ando a "bater mal" há mais de três quinze dias e a "Galinha" já me ameaçou que me corta as goelas e faz uma cabidela comigo.


P.S. O galinheiro lá da aldeia já tem lareira, mas aquilo é mais um queimador de lenha e um gajo não consegue aquecer nem que desça pela chaminé e ponha os tomates em cima do lume eheheh.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Os chulos voltam a atacar

E hoje passei pela Worten à procura da ventoinha para a minha avioneta (o meu PC eheheh) e só havia ventoinhas de 12V 0,1A, mas eu queria uma de 12V 0,23A, como a da minha fonte de alimentação.
Peguei em várias ventoinhas e dirigi-me ao balcão de apoio, onde fui atendido por um daqueles tipos que parece que caíram ali de pára-quedas, que ficou de boca aberta quando lhe disse ao que ia.
Não vale a pena. Nas grandes superfícies ou sabemos o que queremos e encontramo-lo na prateleira, ou é melhor esquecer.
Aquele fulano nem sabia que existem ventoinhas do mesmo tamanho, com amperagem diferente e é evidente que se uma consome 0,1 amperes e outra consome 0,23 amperes, a segunda tem maior velocidade e, por conseguinte, maior poder de refrigeração.
Meu Deus, mas isto é tão básico...

Resolvi então ir à loja onde, há cerca de cinco anos, me fizeram este PC, por encomenda, mas se na Worten somos atendidos por otários, nestas lojas somos atacados por espertalhões.
Pra começar as ventoinhas que na Wortem custavam entre os 5€ e os 9€, ali custavam acima de 14€. Depois vem o conto do vigário, porque eu gosto de pôr a minha cara de tanso, fingir que não percebo nada do assunto e esperar que me apontem uma solução razoável. Se não, digo-lhes que sim com a cabeça, enquanto cá por dentro estou a mandá-los fod#r.
- Ah e tal, é preciso ter cuidado com as ventoinhas da fonte de alimentação. Se tiverem menos rotações, pode queimar a fonte.
Cá por dentro, enquanto abanava a cabeça e o mandava fod#r:
- Oh meu chulo do ca#alho, então porque é que pensas que eu trago as características da ventoinha?
- E o pior é que algumas fontes têm ventoinhas especiais.
- Sim, vai apanhar no cu, porque o PC foi cá montado e tu ias mesmo pôr uma ventoinha especial.
- E pelo preço das ventoinhas, às vezes vale mais comprar uma fonte de alimentação. Temos aí umas, de 500Wates, para 22€ e as ventoinhas custam à volta de 15€.
Eu a continuar a abanar a cabeça e a pensar, cá por dentro:
- Custam à volta de 15€, aqui, porque vocês são uns ladrões. Se eu for à Rua do Coliseu, ou à Dimofel, na Av. da Liberdade, aposto que são mais baratas do que na Worten e dão-me todas as informações que eu pedir, porque eles não reparam computadores. Além disso o meu PC não precisa de 500Wates e mesmo que precisasse, na Rádio Popular uma fonte de 500Wates custa 16€.

Resumindo: na mama de vender uma fonte de alimentação, acabou por não vender nem uma ventoinha. E um dia que me calhe vou aos locais que indiquei e compro duas ventoinhas, quépaficarcomumadereserva, seus paneleiros.
E com a limpeza o meu PC até deixou de roncar.
E já descobri umas dicas na net que se pode (deve) deitar um pouco de óleo fino no veio da "fan".
E eu tenho um spray de limpar potenciómetros (do tempo em que o controle de volume das HI FI ainda era feito com potenciómetros ruidosos) que é bestial para o efeito.
E eu estou com este PC (que é um mamarracho do caraças) pelos cabelos e mortinho que ele morra de vez, para comprar um portátil.
E não estou disposto a gastar mais de 10€, olha o catano!

Tenho uma avioneta dentro do PC

Sabem a melhor?
Há dias a ventoinha da fonte de alimentação do meu PC, começou a fazer um cagaçal, que parecia uma avioneta. Na altura dei-lhe dois murros que até se desligou um cabo IDE e tive que abrir a lata, mas depois disso, volta não volta e temos avioneta.
Outro dia perguntei numa dessas lojas de reparações rápidas qual a solução e informaram-me que tinha de pôr uma fonte de alimentação nova (30€) porque os "meninos" não se dão ao trabalho de substituir a ventoinha.
Informei-me com um amigo que me disse que era treta e hoje desmontei esta porcaria toda, limpei com um pincel as ventoinhas e o cooler do processador, soprei tudo com a bomba de encher os pneus do carro (com um pipo de encher bolas) e até agora, tirando o primeiro arranque em que a "avioneta" voltou a fazer-se ouvir, está tudo a funcionar.
Aproveitei para tirar as medidas e as características à ventoinha e um dia destes compro uma nova e monto-a.
Cabe na cabeça de alguém deitar uma fonte de alimentação fora, só por causa de uma ventoinha que custa à volta de 8€ e leva 15 minutos a montar?
Chuuuuulos!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Uma no cravo, outra na ferradura

Querido Pai Natal:
Bem sei que andas muito ocupado a comprar as prendas e que a tua vida, nestes dias, é um inferno. Com os Centros Comerciais a abarrotar de gente, deves fartar-te de dar voltas para estacionar o trenó e muitas vezes deves passar o dia do Continente para o Jumbo, do Jumbo para o Feira Nova, numa correria danada à procura dos artigos esgotados, porque isto é como a gente sabe: está mau, está mau, mas o certo é que as lojas não têm mãos a medir.
Mas antes que me perca em divagações, o melhor é dizer já ao que venho, não vás tu estar de mau humor e mandar-me dar uma curva e nesse caso vou ter de recorrer aos CTT Expresso, que têm um serviçinho impecável (dasssse!).
O que eu te queria pedir, não era nenhuma prenda, porque prendas já eu tenho duas cá em casa (três, se contar com a cadela lol). O que eu gostava era que me fizesses um serviço de estafeta. Está descansado que eu pago. Peço ao pedreiro que ponha no urçamento (que é o orçamento para ursos que me anda a palpitar que ele vai fazer) das obras lá da aldeia e podes ter a certeza que não te fico a dever a ponta de um corno, que eu sou de boas contas.
O servicinho que eu queria que me fizesses, era que me levasses este par de botas à minha querida amiga S*, que ela, coitadinha é muito boazinha (boazona… vá) e muito pobrezinha e embora eu passe a vida a gozar com ela, a fazer comentários muito parvos, corta-se-me o coração só de imaginar aqueles pezinhos delicados, roxos de frio.
Eu bem sei que o teu caminho é em sentido contrário. Tu abalas de norte para sul e eu quero o frete de sul para norte. Mas como tu tens de voltar a casa ao fim da noite de Natal, para aquecer a Sô Dona Merry Christmas, que vai ficar lá no Pólo Norte a enregelar a "castanha" e a S* só vai calçar as botinhas pela manhã, no regresso passavas cá por casa, bebias um copázio de água-pé, enquanto as renas descansavam e sempre eram uns trocos extra que arrecadavas.
Assim como assim, vais ter que fazer a viagem e eu praticava a boa acção do ano.
Bá lá, carago! A S* ia ficar tão feliz e eu, que estou cheio de remorsos porque ainda ontem, de brincadeira, lhe ofereci umas ferraduras, redimia-me deste meu hábito de gozar com a mocinha.
Olha, até te arranjamos um farnel com uns sonhos de abóbora, que a "Dona Galinha" anda a treinar há quase trinta anos e que saem sempre tão bons, que eu até te dispenso a minha parte, porque mudei o óleo ao carro há pouco tempo e ainda não preciso eheheh.
De caminho dás um beijo repenicado na moçoila. Diz-lhe que vais da minha parte e que espero que goste e que seja o número dela e se não gostar, tem quinze dias para vir cá devolver e pode aproveitar a viagem para passar no ferrador e tirar as medidas eheheh.
Beijinhos à Sô Dona Merry Christmas e aos putos.

Galo.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Babem-se, suas malucas

Não posso negar que entre mim e o rei das Berlengas existe uma certa semelhança física. Mas têm que admitir que as minhas cuecas são muito mais sexy e fariam mais sucesso em qualquer Carnaval do Mundo.

As Cinco Revelações

Desafiado pela Pocahontas, aqui ficam mais cinco revelações sobre mim.
Por este andar, algum dia sabem mais sobre mim do que eu próprio, mas ainda não é desta que vos vou dizer a cor das minhas cuecas preferidas.



Então cá vai:


1 - Eu já... tenho idade para ter juízo e não andar aqui metido em desafios de adolescente.

2 - Eu nunca... estive no Pólo Norte.

3- Eu sei... que a última resposta é um bocado parva.

4- Eu quero... acordar vivo amanhã e depois logo se vê (esta foi para fugir àquela frase "batida" acerca de viver um dia de cada vez. É pa ser um bocadinho diferente eheheh)

5 - Eu sonho... que um dia o Mundo vai ser melhor (mas acordo e deparo-me com este pesadelo).

Pronto, senhora dona Pocahontas, espero ter satisfeito parte da sua curiosidade. Também não posso vir práqui contar a minha vida toda em cinco alíneas. Até porque a minha vida dava um livro maior do que... as Páginas Amarelas (aposto que pensavas que eu ia dizer maior do que a Biblia eheheh).

domingo, 29 de novembro de 2009

Só se come quando há sol

Forno solar português aposta na exportação


Desenvolvido a pensar nos países pobres, acabou por conquistar a alta cozinha.

Quer dizer, essa dos países pobres até nem era má ideia. Com a escassez de alimentos, só comiam nos dias de sol e assim ficava resolvida uma parte da fome mundial.
Para os dias nublados era uma questão de lhes enfiar Xanax pela goela abaixo e eles hibernavam, como os ursos e só voltavam a comer na próxima Primavera.

sábado, 28 de novembro de 2009

Olhem só se eles tivessem maioria absoluta

Governo forçado a perder milhões

O Código Contributivo - o tal que ia permitir ao governo aumentar impostos "sem aumentar impostos", já não entra em vigor a 1 de Janeiro de 2010.

De acordo com este Código Contributivo, um trabalhador independente (que passa recibo verde) que hoje paga para a Segurança Social (no primeiro escalão) cerca de 160€, passaria a pagar 26% sobre 70% do vencimento.
É só fazer as contas para verificar que, num vencimento de 1000€, quem hoje paga menos de 160€, passaria a pagar 182€ (1000x0,70x0,26=182).

Vão roubar para a estrada!

Só não concordo com o termo "perder", porque só perde quem tem. Ora o governo ainda não tinha este dinheiro, portanto não perde nada. Deixa, apenas, de receber.
Então se estavam a contar receber e não recebem, onde é que eles o vão buscar?
É caso para dizer:
- Vão mazétrabalhar, malandros!
Eheheh

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

São sempre os mesmos a roubar e sempre os mesmos a pagar

BPN e nacionalização: Ministro não sabe "quanto vai custar"

Nem precisa saber, não é ele que vai pagar.

Taxa tira milhões aos recibos verdes

Se o Código Contributivo entrar em vigor no dia 1 de Janeiro, os trabalhadores a recibo verde deverão entregar mais de 26 milhões de euros aos cofres da Segurança Social.

Estão a ver quem é que vai pagar a nacionalização do BPN?

Gatunos, filhos de p#ta!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Mais um episódio de "O Padrinho", versão "tuga"

Adivinhem por que motivo o Presidente da REN não tomou a decisão de abandonar o lugar, quando todas as opiniões abalizadas sugeriam a sua saída?
Porque ele sabe que este processo nunca vai dar em nada e sendo o tribunal a decretar a sua saída, mais tarde, quando os erros processuais e todas as artimanhas que fazem da justiça uma merda, tornarem impossível condená-lo, ele vai pedir uma choruda indemnização ao Estado.

O que é que tem o cu a ver com as calças?

Ou o que é que têm os pés a ver com o peito?
Por vezes há ideias que, à primeira vista, parecem parvas, mas que depois se revelam autênticos rasgos de genialidade.
Como sabem (porque eu conto a minha vida toda aqui no blogue eheheh), tenho andado adoentado com gripe. Acho que foi gripe, porque nem fui ao médico. Tinha ido à consulta de rotina a Stª. Maria, no dia 28 de Setembro e o médico mandou-me c@g@r na vacina, porque "isso é coisa de velhos ou doentes crónicos". E como eu pensava que cancro do pulmão era doença crónica, assim fiquei muito mais aliviado. Tão aliviado que voltei para casa todo contente e acelerado - e fui "caçado" em excesso de velocidade e paguei 120€ de multa (filhosdaputa) - mas passadas duas semanas fiquei com dores no peito, muita tosse e alguma febre.
Mas a gente tem de acreditar nalguma coisa e, especialmente quando a "luzinha" começa a brilhar novamente, depois de quase se ter apagado com uma rajada de vento, se o médico diz que está tudo bem, quem somos nós, pobres mortais, para os contradizer.
Assim limitei o tratamento aos habituais antipiréticos, anti-inflamatórios e xaropes, mas a tosse persistiu por mais tempo do que o meu subconsciente consegue suportar e, por muita coragem que eu tente mostrar, tosse e dor no peito deixam-me sempre apreensivo. - O que é que querem? Um homem não é de ferro.
É verdade que, pouco a pouco, as mazelas vão sarando e a esperança vai voltando. Digamos que já consigo estar vinte segundos seguidos sem pensar no que me tem acontecido, mas há coisas que nunca mais voltam a ser como eram dantes. O tempo não volta para trás e há marcas psicológicas mais difíceis de superar do que a dor física.
Mas adiante que isto não são horas para lamentos e já começo a ficar com os pés gelados.
Nestes "entretantos", entre xaropes de farmácia e os tradicionais mel e xarope de cenoura, eis que a "Dona Galinha" descobriu um tratamento na net (eu não digo que ela descobre tudo na net?) que, se ao princípio até me deu vontade de rir, acabou por ter resultados inesperados.
Esfregar a sola dos pés com Vicks VapoRub, ao deitar e calçar umas meias.
Parece treta, não é? Mas o certo é que, em apenas duas noites, praticamente deixei de tossir e sinto o peito muito mais aliviado.
Tomem lá que é para aprenderem que das "galinhas" não se tira só a enxúndia(*).

(*)
"Enxúndia": gordura animal, especialmente de galinha, com que antigamente se fazia um "emplastro" de papel pardo aquecido e se colocava no peito, costas e garganta para tratar problemas respiratórios (e acho que reumático também).
Cheirava a ranço, que tresandava eheheh.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Andava a apetecer-me, caraças!

Oh pá, eu passei um S. Martinho desgraçado, a olhar para o garrafão da água-pé e a tossir. Portanto não me venham cá com conversas de "copofonia", porque eu até sofro do fígado (entre outras coisas, não é?) e tenho que beber com moderação, mas ontem comprei cinco quilos de castanhas (exagerado? eu sou assim eheheh) e hoje tive de ir comprar outro garrafão de água-pé, um chouriço alentejano e um naco de presunto, que vendem numa tasca em Montemor (Loures).
Depois meti as castanhas ao lume e pirei-me para aqui e a "Dona Galinha" que tome conta delas, que foi para isso que lhe ofereci um portátil eheheh.
Pronto, já me está a chamar.
Adeusinho que se faz tarde.

Que eles fizessem "as coisas deles"...

Que eles fizessem as coisas deles, que levassem as mal-amadas até à sacristia, depois da missa e lhes dessem umas "quecas" de fazer estremecer o campanário, ainda se compreendia. Agora cometer o pecado de assumir a relação e fugir com a moça, isso é que é não.



O que tu queres, sei eu!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Desculpem qualquer coisinha

Pronto, tinha que se dar e deu-se.
Eu não tinha dito que andava com a minha vizinha do lado atravessada, por causa da cadela não sair da varanda e não se calar o dia todo?
Pois na passada sexta-feira, depois de ela estar 20 minutos a falar comigo na varanda (a dar-me "música" para eu lhe pôr um varão para um cortinado novo), com a cadela sempre a ladrar, recolhi a casa e fiquei o resto da tarde (desde as 16 horas) a aguentar-me, com a cabeça a latejar, porque a filhadap#ta da cadela não saiu da varanda nem se calou mais até eu começar aos berros como um louco, já depois da "Dona Galinha" chegar.
Foi assim: quando a "Dona Galinha" chegou, eu estava de volta do meu assado no forno (que já vinha na sequência da fome canina derivada da pilha de nervos apanhada com a "nascente" dentro do quarto) e tão transtornado que estava capaz de me ir à velha e apertar-lhe o pipo.
- É hoje que eu me vou à p#ta da velha (assim mesmo e sem rodeios). Estou farto de ouvir a m#rda da cadela e, ou ela deixa de me f#der os cornos, ou eu armo um sarrabulho do caralh# e isto vai acabar mal.
Ora a "Dona Galinha" fica em brasa quando eu digo palavrões e começou a gritar comigo, que eu sou um ordinário e que as pessoas podem ouvir e que vergonha e bla, bla, bla e o camandro…
- Ah é? Então aquela vaca não tem vergonha de me f#der os cornos e tu ainda estás preocupada que ela oiça as minhas caralhad#s? Pois que oiça e se não gostar, que se f#da, porque eu também não gosto de ouvir cães a ladrarem-me a dois metros da porta da sala e tenho que a gramar todos os dias.
(já com a "Dona Galinha" fechada no quarto a "amarrar o burro") - Mas isto é o quê? Só eu é que tenho de a respeitar e ela paga-me com desconsiderações? Se gosta muito de ouvir a cadela ladrar, porque é que alugou um apartamento? Alugasse uma box num canil e fossem para lá viver as duas. E tu podes ir com elas!
- Quer dizer, a cadela tem o direito de ladrar o dia todo e eu nem tenho direito de pôr um pé na varanda que, passados cinco segundos, já tenho a p#ta da "esfregona sem cabo" a moer-me a cabeça. Se ela pensa que eu sou algum dos "mainatos" dela (a velha é retornada de Moçambique), está bem f#dida. Ou esta m#rda acaba de vez, ou eu um dia passo-me dos carretos, vou lá com um cacete e viro a velha e a cadela.
É claro que fiquei com o fim-de-semana estragado, a "Galinha" quase nem olhou pra mim durante dois dias, eu arrependi-me de ter falado assim com ela, ela acabou a chorar (a cacarejar, vá eheheh), mas a velha deve ter arrecadado a cadela no fundo do baú, porque desde sexta-feira mal se ouve.
Então eu tenho uma cadela que não incomoda ninguém, que nunca ladra (e se ladrasse levava logo um sopapo no focinho*) e só gosta de estar na varanda se eu estiver com ela; tenho uma filha que ouve AC/DC de auscultadores para não incomodar os vizinhos; eu passo a vida a lembrar-lhes para não andarem de saltos altos em casa (apesar de não morar ninguém por baixo) e depois tenho que levar com esta cambada sem vergonha, que não respeitam o meu direito ao sossego e ainda tenho que ter tento na língua?
Esta m#rda deixa-me a bater mal comó caraças, pá! É que até me passam coisas pela vista…
F' dasssssse!

(Adenda)
O prédio onde moro tem apenas quatro habitações e só três estão ocupadas. Está situado no cimo de uma rua sem saída, sossegada e sem automóveis em circulação, onde o silêncio só é perturbado pelo ladrar constante da cadela em questão.
Parece que existem pessoas empenhadas em transformar num inferno locais que tem potencialidades pouco usuais em meios urbanísticos, como acontece com este.

(*)
Por via das dúvidas que a técnica do "sopapo no focinho" possa suscitar, não sei se resolve alguma coisa, porque nunca foi necessário.
Acho que já resolvi esses problemas há muito tempo, quando a fiz perceber, através do convívio, que, até prova em contrário, as pessoas e os outros animais são seres amigáveis.
O que eu nunca faria era deixá-la andar o dia inteiro a ladrar na varanda, a dois metros da janela dos vizinhos. Ainda para mais quando a senhora gosta tanto de relevar as relações de boa vizinhança que ela própria quebra constantemente.

A Saida do Panhonha

Saída de Vítor Constâncio para Frankfurt ganha consistência

Como já vamos estando habituados, porque vivemos no país do "quanto pior, melhor", lá vai mais um a caminho de uma pré-reforma dourada.

Acho bem! O BCE fica "muito bem servido" e o Banco de Portugal vê-se livre do incompetente do ca#alho que deixou os banqueiros portugueses irem-lhe ao cu todos os dias e nunca deu por nada.

Levem esta cambada toda "lá prás europas", que ainda por cá fica muita m#rda.

domingo, 22 de novembro de 2009

O meu blogue é sexy


O blogue pode não ser sexy, mas o autor é esta maravilha da engenharia genética, fruto do cruzamento entre Alberto João Jardim e o Macaco Adriano.

O meu blog é sexy e eu não tinha dado por isso

Bem, eu não sei onde é que as mulheres vão "desencantar" estas ideias, mas a eme acha que o meu blogue é sexy e, quem sou eu para a contradizer?
Por isso, e ao contrário das suas previsões, aqui fica o selinho publicado, que eu sou pobre, mas não mal agradecido.



Não vou é nomear ninguém em especial, até porque a maior parte da minha freguesia são "gajas" - e, aposto, gajas boas comó milho - e os seus blogues são tão sexys que não me atrevo a fazer discriminações.
Por isso, "gaja": se te achas suficientemente sexy para merecer um selinho, podes pegar já "no meu" (mas com cuidado) e levá-lo para casa. O que fizeres com "ele" (o selo) a partir daí - sei lá... publicá-lo no teu blogue, emoldurá-lo e "pendurarzio" na parede do teu quarto, guardá-lo, algures, num local mais intimo e recatado onde "ele" (continuo a falar do selo, ok?) se sinta quentinho e não se constipe (cuidado com a humidade, porque há certo tipo de papel fotográfico que embolorece e os cantos das molduras podem provocar atritos desconfortáveis eheheh) - é da tua (i)responsabilidade.

Obrigado, "eme". Isto é preciso é publicidade.
Agora não posso é desleixar-me, até porque a máxima "cria fama e deita-te a dormir" não é bem o meu estilo e sosseguem: se começarem a bater-me à porta "ovelhinhas" tresmalhadas, eu sou meiguinho e não lhes vou dar porradonas na cabeça, como o pastor eheheh.

sábado, 21 de novembro de 2009

Portagens com tudo incluído eheheh

Este post vem na sequência daquele que escrevi, sobre o jornalista e o pastor e muito por culpa de um artigo que li aqui, acerca do preço dos cafés nas áreas de serviço das auto-estradas.
Quantas vezes e quantos de nós não se sentiram já roubados nas cafetarias das referidas áreas de serviço?
Quem nunca parou para desentorpecer as pernas e tomar um cafezinho e ao pagar fica com sensação idêntica ao do infeliz que é abordado na rua por um grupo de "excluídos sociais" que lhe encostam várias ponta-e-mola às goelas e lhe sacam ali mesmo quase tanto como o Sócas lhe sacou num ano de IRS?
Pois na minha opinião, são tão onerosas as portagens nas auto-estradas portuguesas, que a BRISA tinha a obrigação de incluir no preço o serviço de cafetaria e WC's equipados com umas meninas para sacudir o "pirilau" ao pessoal, depois do acto mictório. E acho que não seria pedir muito se, ainda que com um ligeiro acréscimo ao pagamento, disponibilizassem umas "ovelhinhas" de duas patas que, a troco de umas boas porradas na cabeça (como fazia o pastor do post anterior), "aliviassem" os clientes naquelas viagens mais longas.
Afinal vivemos num país que é bem capaz de ter os seus 600 quilómetros de comprimento, por 200 de largura e ao fim de umas horas a conduzir, há alturas em que sabia bem ter alguém pra "mudar o óleo" ao pessoal.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Bater na cabeça é que não!

Um jornalista foi fazer uma reportagem ao Alentejo e andando por vales e montes, dá de caras com um pastor e o seu rebanho.
- Então bons dias, senhor pastor. Ainda bem que o encontro, porque estou a fazer um trabalho para o jornal e vai ser interessante para os leitores da cidade saber como é a vida de um pastor.
Diga-me cá: quanto tempo é que o senhor anda com o rebanho sem ir a casa?
- Bem, é conforme a pastagem. Às vezes ando mais perto e vou dormir a casa todas as noites, mas quando tenho de ir para mais longe, chego a andar duas semanas por cá.
- Então e como é que faz com a comida? Aqui no campo não há mercearias, nem padeiros, nem nada onde possa comprar comida…
"Atão", quando venho por quinze dias trago um farnel com pão caseiro e chouriço, uns pedaços de toucinho, queijo… ordenho uma ovelha de manhã e tenho logo leite quentinho e é assim que me alimento.
- Olhe lá, ó amigo, eu já reparei que você ainda é um homem novo, com certeza é casado e andando por cá quinze dias sem ir a casa, a coisa torna-se complicada, não?
- Qual complicada, qual quê! Farto como eu ando da mulher, andar por fora quinze dias até serve pra mudar d'ares. Tenho ali a minha "Mimosa" que faz um trabalhinho melhor do que muitas mulheres. Quer ver? – Mimosa, anda cá ao dono!
E nisto uma borrega destaca-se do rebanho, dirige-se ao pastor e este, tirando o pénis para fora das calças, mete-o na boca da ovelha e desata a dar-lhe porradas na cabeça, enquanto berrava: Mama, mimosa! Mama! Mama! Mama! Mama! Mama! Mama!
Terminado o "trabalhinho", o pastor, segurando a ovelha pelo cachaço, vira-se para o jornalista e pergunta:
- O amigo também gostava de experimentar?
- Bem, eu cá gostar até gostava, desde que o você não me bata com muita força na cabeça...
eheheh

Isto anda tudo pelos ares

Eu não digo que as depressões me afectam de modo diferente do que oiço às outras pessoas?
As minhas depressões não me dão para ficar deprimido (eheheh) e, por isso, se calhar não são depressões. Ou então são daquelas depressões tropicais conhecidas por furacões, com ventanias que levam tudo à frente.
O primeiro indício de que estou a entrar em modo "furacão" é quando as respostas a qualquer pergunta começam por ser vagas (porque a minha cabeça está noutra), passando depois a ríspidas e o resto do galinheiro começa a perguntar "o quéquesse-passa".
Depois vem a fase da fome, da implicância, dos nervos à flor da pele e da panela sempre a ferver e pronta a transbordar ao menor movimento. O sono desaparece, a simples queda de uma colher ou um garfo, dentro da minha cabeça adquire o volume dos sinos de uma catedral e, a qualquer momento, qualquer conversa pode descambar numa discussão de partir a loiça toda.
Tá-se mesmo a ver que esta merdinha do "fontanário" dentro da casa da aldeia, me está a deixar maluco. Aliás, aquela casa tem o condão de me deixar semanas sem dormir e a comer que nem um alarve. Sempre a precisar de obras, sempre a precisar de "remendos". E o facto de ver o meu dinheiro transformado em areia, tijolo e cimento, numa porra de uma casa velha onde só vou (ia) aos fins de semana, ainda com o inconveniente de qualquer obra requerer uma deslocação de 70 quilómetros e de os empreiteiros serem uns ladrões, deixa-me a "passear" pela casa, noite a dentro e com vontade de regar tudo com gasolina (da de 95 octanas, que é mais baratinha eheheh) e pegar fogo.
Ora o furacão já dura à dias, mas ontem, talvez porque esta merd* já se anda a arrastar há mais tempo do que eu julgo necessário, chegou a primeira vaga à costa, com a cadela da vizinha, que não se cala o dia todo. Um dia vou lá e aperto o "pipo" às duas.
Depois comecei a ficar faminto. A sopa do almoço deixou-me de tal modo com falta de força e tremuras, que comecei logo a imaginar uma jantarada daquelas de caixão à cova.
Meti-me na cozinha e fiz um entrecosto no forno, com batatinhas pequeninas, arroz e uma "pinga" de Almeirim, que me vai deixar a figadeira e a glicemia aceleradas por mais de três quinze dias, mas que se lixe. Eu preciso de comer para acalmar e a minha "Pintainha" até arregalou os olhos quando chegou.
Depois, um cafezinho e um brandy, para aquecer (até porque a "Pintainha" tinha uma carrada de testes para ver e precisava de "catalizador" para acelerar a reacção) e ao serão ainda tive de "assaltar" os amendoins (que também me fazem muito bem, diga-se. Diga-se mas sem a "Dona Galinha" ouvir e me vir cacarejar aos ouvidos).
Como há dias ando com uma ideia na cabeça, de que a água deve vir de um tubo de algeroz que passa dentro da caixa de ar da parede (e os aldrabões que o montaram em 2004, deixaram com as falanges ao contrário…), antes das 6 horas da madrugada tive de sair da cama, pegar no carro e num serrote e ir à aldeia cortar o cabrão do tubo e deixar o telhado a esgotar para os terrenos da vizinha. Às 9 horas já estava outra vez em casa e agora é só pedir ao S. Pedro que mije antes do próximo orçamento, para ver se é preciso arrancar o chão.
Posso até nem ter resolvido nada, mas confesso que, ou estou a atravessar o "olho do furacão" e mais logo volta tudo ao mesmo, ou então a tempestade está mesmo de saída.
Esperemos que sim, ou eu vou-me à velha do lado e estrafego-a. A ela e à cadela eheheh.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Coisas que me deixam triste

Aqui o Galo anda um bocado deprimido. Não na verdadeira acepção que, normalmente, se dá à palavra depressão, porque eu não sou de ficar prostrado, a olhar a corda com que me vou enforcar. Essa fase já a passei à muito tempo e posso garantir por dois anos, como manda a lei, ou até com uma extensão de garantia até aos cinco anos (mediante pagamento a combinar lol), que deixei de imaginar o meu corpo a baloiçar na ponta de uma corda, desde o dia em que a morte anunciada me fez ver que a vida é uma merda tão efémera que não vale a pena perder tempo a planear a morte.
A puta pode aparecer disfarçada numa simples bola do tamanho de um berlinde e por isso o melhor que temos a fazer, é aproveitar para viver enquanto estamos vivos, porque vamos ter muito tempo para estar mortos (frase digna de uma Lili Caneças, ou melhor lol).
Mas, independentemente da depressão dar para "encornar" ou para escoicinhar (que é o meu caso eheheh), há, nestas alturas, coisas que nos deixam mais tristes do que nos dias "normais" (ainda que até hoje ninguém me tenha esclarecido acerca do que é essa treta da normalidade).
Hoje, ao visitar uma amiga, encontrei um texto muito triste. Um texto que é o apelo de uma filha a um pai incapaz de perdoar ou, quanto muito, compreender os tropeções a que todos nós estamos sujeitos. O apelo de uma filha carente de um simples abraço.
Eu tenho uma filha de quem me orgulho muito. Como filha, como pessoa, como "profissionalona" que trabalha 18 horas por dia e, do mesmo modo que me revejo em tudo o que ela faz de bom, porque foi tudo o que eu lhe ensinei, se for o caso, estou disposto a assumir parte dos seus erros como falhas minhas. Falhas na educação, na formação que lhe dei, ou deveria ter dado.
É sempre ingrato pormo-nos no lugar de alguém, especialmente quando só conhecemos um lado da questão. Mas se não formos nós, pais, a perdoar os erros às nossas "crias", um dia vamos acordar e elas já foram devoradas pelas feras.
Termino com o mesmo apelo que deixei num comentário ao post.
Dêem todo o carinho enquanto vivos, porque se não distribuirmos todo o carinho pelas nossas meninas, nos momentos em que elas mais precisam, um dia morremos e o carinho que sobrou não vai caber no caixão. E ainda que caiba, não vai servir-nos de nada. As minhocas, como invertebrados estúpidos que são, nunca vão "comer" essa parte do caixão.

O que me havia de sair....

Bom, começo por agradecer os "palpites" que foram deixados, alguns bastante interessantes, diga-se. Então aquele de pôr uma fonte no quarto, com um menino a mijar de esguicho, é uma excelente ideia.
"Prontes", então passemos ao que interessa e o que me interessa, neste momento, é alguém que perceba do assunto, chegue ao local e tenha ideias, pelo menos, tão boas quanto as minhas, porque isto de se ter uma pequena-mini-micro empresa e depois ficar à espera que o Estado resolva os problemas criados pela falta de profissionalismo, de palavra, de organização dos "empresários", comigo já tinha acabado há muito tempo.
Então não querem lá ver a put* de sorte que eu tive, que além de ter a casa a meter água, ainda me sai um parvalhão daqueles que um gajo explica, explica, explica e ele só "compilica"?!?!?!
Pra começar tinha prometido para as 15 horas, mas como eu sei o que a casa gasta, antes da 14 liguei a confirmar, porque não vou fazer 70 quilómetros pra depois ficar a ver navios.
- Ah, e tal, ia mesmo agora mandar uma SMS, porque tive que ir fazer outro serviço e só agora é que vou almoçar. Pode ser para as 15:30?
Das duas, uma: ou o gajo já estava comprometido quando marcou para as 15, ou então marcou com outro depois de marcar comigo. Logo aí foram-se 99% de hipótese de algum dia vir a fazer-me, nem que seja uma daquelas coisas que se fazem com a mão, assim para cima e para baixo e que começa por "pu", termina em "ta" e tem um "nhe" pelo meio.
- Ok, eu ia agora sair de Lisboa, mas assim saio um pouco mais tarde.
Chegadas as 15:30, nada. Comecei logo a falar com os meus botões – Zé, começa mas é a pensar em ir embora e o gajo que vá mas é levar aonde as galinhas levam. Resolvi esperar mais uns minutos e, por volta das 16 horas, lá chega, finalmente, um fulano com aspecto de perceber tanto de obras como eu (talvez um pouquinho menos eheheh) e com um filhadaputa dum "ripanço", parecia ele que estava duas horas adiantado.
Vamos já aos "finalmentes" pra isto não ficar muito grande.
Pra começar, era um daqueles indivíduos que falam de tudo, menos daquilo para que foram chamados. Depois "a gente" explica o que quer, dá umas "dicas": se isto não se podia fazer assim, e tal e coisa e há aqui um antigo tubo de descarga do algeroz (que vai dar à rua) que poderia ser utilizado para drenar o chão, porque eu já vi fazer isso, afunda-se o chão, depois leva uma camada de gravilha, uns tubos e por cima leva betão e só depois é que se assenta a tijoleira (e ele a olhar pró ar e a divagar, com conversas parvas, sobre ventiladores, esquentadores, termoacumuladores, que deve ser o que ele vende eheheh) e eu quero transformar aquele espaço numa casa de banho só com polibã e lavatório e tem que se puxar água quente da casa de banho e era melhor fazer aqui uma muralha, porque os quintais das traseiras são mais altos e o caralhinh*.
Ao fim de 1 hora, sai-se com esta: há um produto muito bom, para vedar as juntas, que era capaz de resolver o problema. Mas não sei se é impermeável dos dois lados, ou só de dentro pra fora. Mas há aqui uns mosaicos partidos e vai ser difícil arranjar iguais…
Ó c*na da mãe, mas eu estou há mais de uma hora a dizer a este cabrão que quero afundar e drenar o chão e ele ainda está na fase de tapar as juntas com merd* de gato solteiro e deixar tudo como está, com os mosaicos velhos, partidos e o chão todo desnivelado?
E a complicação para tirar um esgoto da parede (Máquina de lavar) e pô-lo no chão? E para tirar uma tomada de uma parede e deslocá-la para outra? E para partir a lareira e preparar o espaço para uma salamandra? E para fazer um orçamento com o trabalho da lareira em separado (porque eu não sei se o "guito" chega pra tudo)? E, ao menos, apresentar-se com um bloco decente (em lugar dos papelinhos soltos) onde apontar as medidas e os dados da obra a executar?
Três horas para avaliar uma obra de "caca"?
Claro que depois passam a vida a pedir ajudas, a pedir empréstimos com juro bonificado, subsídios às pequenas-mini-micro empresas, porque há uns palermas no governo que acham que são estas pequenas-mini-micro empresas da tretas, desorganizadas e geridas por "sapateiros remendões", que vão tirar o país da crise.
Resultado: nos próximos dias lá terei que passar a vida entre Lisboa e a aldeia, a aturar esta cambada que só são lestos a pedir dinheiro. Ao "freguês" e ao Estado.
F' dassssssssssssssse!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

É o que eu digo: Fizeram-me uma "macumba" ao galinheiro

"Alembram-se" de eu contar que tenho uma casa velha numa aldeia?
E também se "alembram" de eu, em Agosto, ter andado em obras para tapar uma greta nessa mesma casa e da "chafurdice" que eu fiz aquando da pintura da dependência sujeita a obras?
Pois é, sempre ouvi dizer que o pior que um gajo pode ter para esturrar dinheiro, é um carro velho e uma gaja nova. Eu acho que pior do que isso, é ter um carro velho e uma casa velha. O carro ainda não há duas semanas que saiu da revisão dos 120.000 onde deixei pra cima de 650 a€r€os. A casa, que em Agosto me "comeu" uma "pipa" de massa e me f*deu o cabedal, agora tem uma nascente no quarto.
É verdade, há cerca de um mês chegámos lá para passar o fim de semana e havia uma película de lama muito fina, que indiciava ter andado por ali água. Consultados os vizinhos, ficámos a saber que tinha havido uma grande tempestade, que tinha chovido torrencialmente durante mais de duas horas e o meu vizinho mais chegado queixava-se de se ter enchido a fossa (à pois é, porque isto de ter uma casa na "província", além das desvantagens das deslocações de 30 quilómetros que um gajo tem de fazer de Lisboa até lá, há o problema do saneamento básico inexistente. A 30 quilómetros de uma capital europeia que até produz tratados para a UE, não há saneamento básico. Acreditam?).
Como entretanto não voltara a chover com a mesma intensidade, ficou a dúvida se aquilo teria sido mesmo água. Assim, como choveu nos últimos três dias, ontem resolvi passar por lá e adivinhem o que fui encontrar: uma nascente de água pura e cristalina no chão do quarto.
Agora a dúvida é se hei-de mandar reparar a casa (vou hoje pra lá receber orçamentos para a obra), ou se monte uma estação de engarrafamento de água mineral.
Quem sabe o Sousa Cintra não me comprava aquele monte de pedras do caralh*, que só serve para me enterrar o "guito" e com o dinheiro do negócio não comprava um carro novo e arranjava uma gaja nova pra me "levantar" a moral e mais o que precisasse de ser "levantado", porque isto até tira a tusa a um garanhão…
Entretanto mantém-se de pé a ideia da vaquinha, só que agora têm que ser um pouco mais generosas/os nos donativos, porque, palpita-me, esta put* desta obra vai fazer uma mossa do c*ralhinho, no orçamento.