Como de costume, as fotos estão legendadas (ponteiro do rato sobre cada uma) e são ampliáveis com um clic.
Ponte das Três Entradas (ou será das três saídas?), a dificuldade está na escolha.
Quem desce de Venda de Galizes, pode optar por seguir em direcção à Aldeia das Dez, subindo até Vale de Maceira numa visão espectacular de aldeias perdidas na Serra do Açor. Os mais afoitos em estradas impróprias para cardíacos, podem subir ao Monte do Colcurinho (podem saber mais aqui). Aviso que só tem largura para um carro e a inclinação é tal que, em certos troços, só mesmo a primeira velocidade a consegue vencer e o carro parece querer fazer o pino. É mesmo destas que eu gosto e só lamento já não ter condições físicas para fazer a subida a pé (também não se pode ter tudo...).
Do Piódão já falei. Demasiado turístico, cheio de carros amontoados e as obras de alargamento da estrada fazem em seu redor uma autêntica tempestade de areia.
Seguindo em direcção a Vide encontramos várias aldeias pitorescas (entre as quais se encontram Chãs D'Égua e Foz D'Égua, já mencionadas noutro post) e as vistas são sempre de arregalar os olhos.
Cuidado com os travões. Utilizem bem a caixa de velocidades, porque é preferível uma descida em primeira, com o motor a roncar, do que manter o pezinho no pedal do meio durante vinte quilómetros e, às tantas, provocar o aquecimento excessivo do sistema e ficar sem travões.
Nunca é demais parar uns minutos para admirar a paisagem e, ao mesmo tempo, poupar um pouco o físico e a mecânica, especialmente em dias de muito calor.
Quem seguir em frente, em direcção a Tortosendo, passando por Alvoco das Várzeas, Vide e Teixeira, para além da paisagem magnifica, encontra, à esquerda, diversos acessos à encosta sul da Serra da Estrela – incluindo um novo acesso à Torre (que nesta época do ano não é a melhor escolha) – e à direita novamente a Serra do Açor, onde o tempo nunca chega para todos os percursos.
À saída de Vide encontramos duas estradas municipais. A primeira é a tal que, passando pela Foz D'Égua, faz o caminho pelo Piódão e Aldeia das Dez, regressando ao ponto de partida (Ponte das Três Entradas), deixando para trás inúmeras aldeias por visitar.
A segunda nem sequer tive tempo de "vasculhar" à procura do pitoresco que se adivinha na subida ao Monte do Colcurinho.
Mais acima, virando em direcção à Serra da Estrela, vamos encontrar Alvoco da Serra e Loriga - em tempos dois importantes centros de tecelagem da lã produzida na serra, no tempo em que os teares eram movidos pela energia limpa da água que desce a serra pela bacia do Alva - e mais adiante Valezim e São Romão, já quase às portas de Seia.
Quem vem em direcção oposta, pode sempre optar por descer até Avô e se não quiser demorar-se num banho da praia fluvial, o percurso até Arganil é muito agradável, com vistas sobre as aldeias ribeirinhas.
Arganil não me pareceu muito sedutor. Para quem anda farto de cidade, o que menos quer é perder tempo em busca de estacionamento, mas seguindo até Góis vai encontrar inúmeros percursos interessantes.
Uma passagem pelo posto de turismo pode ser útil, pois as belezas naturais, são muitas mas bem escondidas pela serra.
E pronto, este é apenas um resumo da minha semana de férias decidida entre um prato de caracóis e umas cervejas.
Para trás ficou muita coisa por dizer e muito mais por visitar.
Não faltarão oportunidades…
P.S. Come-se bem e os preços são razoáveis.
Há 2 anos
6 comentários:
Olá!
Andaste mesmo a descobrir Portugal :=))
Fotos lindas....
Beijocas
Tem uma paisagem muito bonita!
Gosto das fotos!
Especialmente a da praia fluvial, mas sou suspeita porque gosto imenso de paisagens com água.
É impressão minha ou tens um certo fascínio por pontes?! :)
Esta última foto de Avô deliciou-me, está lindissima! =)
O roteiro está simples, directo e poderá ser bastante últil!
=)
oops... agr é que reparei que andei a comentar aqui com o email errado... raios! :D
Belas fotos, conheço alguns desses sitios e realmente vale a pena ;)
Bjs*
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