Estou doze dias mais morto

Não é por nada! Não estou doente (pelo menos mais do que o costume), não ando em obras (estão paradas, à espera de melhores dias), nem tenho feito nada de especial. Ando triste e não me tem apetecido.
Fui sempre de pensar muito, de "encornar" dias e noites a fio. Mas nos últimos cinco anos tenho pensado ainda mais e um dos pensamentos que me ocorre com frequência, é sobre a morte. Sobre o modo como a morte vai tomando conta da vida, desde o dia em que nascemos.
Podemos morrer de repente, é verdade. Mas, ainda assim, já vínhamos a morrer desde o primeiro minuto de vida. Simplesmente aconteceu algo imprevisto que interrompeu o processo. Se não, "ela" continuaria lenta, mas implacável, a matar-nos um pouco, todos os dias.
E foi assim que, nestes 12 dias em que estive sem vir ao blog, morri doze bocadinhos.
Estou doze dias mais morto!

Agora fiquem com a minha menina.



São seis da manhã.
O que é que eu estou aqui a fazer?

Sinais do tempo (ou da falta dele)

Como já devem ter reparado (ou talvez não), desde que começou o novo ano que ando muito arredado da "chafarica". Não que o fim de um ano, ou o início de outro, tenha para mim um significado especial. São dias do calendário como os outros, onde pode, ou não, acontecer algo de interessante na vida de cada um de nós.
Ora é aqui que está o busílis da questão, pois se nada de interessante e digno de relato, acontece na minha vida, por outro lado outras coisas interessantes pela negativa, vão acontecendo, mas estas, de tão "batidas", já nem merecem relato. São "elas", no entanto, que me vão roubando tempo para as "actualidades" e vontade de escrever.
São "elas", as obras que era suposto ficarem prontas no Natal mas que continuam "embargadas" pela merda de tempo que tem feito, que para além de me porem a casa em alvoroço, ocupam grande parte deste cérebro minúsculo e engelhado, deixando pouca margem à actividade blogueira.
São "elas" que me trazem arreliado com o S. Pedro (como se não me bastassem os diferendos com S. Bento eheheh), que ocupam os meus tempos livres que, por estarem ocupados, há muito que deixaram de ser livres, que, inclusivamente, já me fizeram ponderar a hipótese de suicídio (F'dasssse, isso é que não eheheh).
Assim, minhas amigas e amigos, desculpem qualquer coisinha, mas enquanto não resolver esta situação - e eu gosto pouco de assuntos por resolver - é assim que vai ficar a minha vida virtual. Quando a realidade "aperta", fica pouco tempo para "virtualidades".
Beijinhos e abraços e a promessa de uma visita breve, logo que o tempo - neste caso o cronológico - o permita. Ou, como reza a anedota: ando com um problema entre mãos mas, podem estar descansadas, assim que tenha um tempinho, o primeiro "buraquinho" a tapar, será o vosso eheheh.

P#7@ que pariu a chuva

Eu prometo que vou a pé a Fátima se nos próximos 50 anos não chover.

50 anos, nem menos um dia e no dia 15 de Janeiro de 2060 a santa que espere por mim que eu vou a caminho.

A pé e com 50 quilos de velas às costas.

Em 2060 bem podes esperar sentada debaixo duma azinheira... nem de cadeira de rodas lol.

Não demorem!

"Pinto Balsemão diz que PSD “está vivo”

Ao que alguns militantes terão respondido:
- Ai está? Então vamos lá a acabar com ele. eheheh

Diz que vais da minha parte!

Hugo Monteiro, primo de José Sócrates, assegurou esta sexta-feira aos investigadores do caso Freeport, que recebeu autorização para usar a relação de parentesco para conseguir um contrato com o outlet.

Isto é que é um primo "porreiro, pá". Eu teria vergonha de me identificar como primo do Sócas.

A Moral da TVcabo

Enviado por E-mail à Zon Tvcabo

Exmos. Srs.
Não há muito tempo apresentei junto de V. Exas. reclamação pelo facto de o Canal de História transmitir programas legendados em castelhano, recebendo como resposta um "sacudir de água do capote", por parte da Zon Tvcabo, em virtude de tal ocorrência ser, no vosso entender, da inteira responsabilidade do Canal de História.
Uma vez que a Zon Tvcabo apenas se limita a transmitir o sinal e a RECEBER as mensalidades, não ficarei admirado se resposta idêntica me for dada à reclamação que agora apresento, de que o canal National Geographic, transmite, há cerca de uma semana, em língua inglesa, sem qualquer tipo de dobragem ou legendagem. Não ficarei admirado porque a Zon Tvcabo já me habituou a ser a entidade que se limita a cobrar pelo serviço e a imputar responsabilidades aos canais em causa, com os quais o cliente não tem qualquer vínculo contratual.
Só espero que resposta idêntica não seja dada se, por ventura, um dia algum dos canais transmitidos pela Zon Tvcabo, decidir assumir a responsabilidade de transmissão de programas de índole racista, xenófoba, pornográfica ou algo do género.
Relembro, mais uma vez, que a regra de imputar responsabilidades de programação aos canais que a Zon Tvcabo apenas se limita a transmitir, nem sempre teve o mesmo tratamento, nomeadamente aquando do Europeu de Futebol de 2004, em que a então TVcabo (corrijam-me se estiver errado) cortou, pura e simplesmente, o sinal a canais estrangeiros cuja transmissão gratuita de jogos ia contra os interesses económicos de determinada empresa.
Ou há moral, ou comem todos.

Obrigado.

Galo

Foi até cair

Depois de três semanas de obras (inacabadadas, diga-se), de correrias e irritações, finalmente (um finalmente que o mau tempo obriga a que seja provisório) o sábado foi destinado a limpezas, arrumações, montar móveis e acabamentos de última-hora, que me deixaram assim:

Sábado à noite: Jantar, tomar banho, ligar TV, "cair" no sofá e dormir, dormir, dormir...

Domingo, 7:30h da manhã: Acordar no sofá, mudar para a cama, voltar a adormecer, levantar à 12:00h (para umas voltinhas na net), almoçar às 13:00h, voltar a ligar a TV, voltar para o sofá, dormir, dormir, dormir, levantar às 20:00h, jantar e voltar aqui, para espreitar o que der, escrever o que conseguir e voltar a dormir, dormir, dormir...
Tudo acompanhado com dores desde as unhas dos pés, à ponta dos cabelos (m#rda de coluna, que até as mãos me prende).

Acho que estou a transformar-me num urso e vou hibernar até que deixe de chover.

E estou furioso, porque parti a minha aparafusadora, no último parafuso da cama de ferro da aldeia.