segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Babem-se, suas malucas

Não posso negar que entre mim e o rei das Berlengas existe uma certa semelhança física. Mas têm que admitir que as minhas cuecas são muito mais sexy e fariam mais sucesso em qualquer Carnaval do Mundo.

As Cinco Revelações

Desafiado pela Pocahontas, aqui ficam mais cinco revelações sobre mim.
Por este andar, algum dia sabem mais sobre mim do que eu próprio, mas ainda não é desta que vos vou dizer a cor das minhas cuecas preferidas.



Então cá vai:


1 - Eu já... tenho idade para ter juízo e não andar aqui metido em desafios de adolescente.

2 - Eu nunca... estive no Pólo Norte.

3- Eu sei... que a última resposta é um bocado parva.

4- Eu quero... acordar vivo amanhã e depois logo se vê (esta foi para fugir àquela frase "batida" acerca de viver um dia de cada vez. É pa ser um bocadinho diferente eheheh)

5 - Eu sonho... que um dia o Mundo vai ser melhor (mas acordo e deparo-me com este pesadelo).

Pronto, senhora dona Pocahontas, espero ter satisfeito parte da sua curiosidade. Também não posso vir práqui contar a minha vida toda em cinco alíneas. Até porque a minha vida dava um livro maior do que... as Páginas Amarelas (aposto que pensavas que eu ia dizer maior do que a Biblia eheheh).

domingo, 29 de novembro de 2009

Só se come quando há sol

Forno solar português aposta na exportação


Desenvolvido a pensar nos países pobres, acabou por conquistar a alta cozinha.

Quer dizer, essa dos países pobres até nem era má ideia. Com a escassez de alimentos, só comiam nos dias de sol e assim ficava resolvida uma parte da fome mundial.
Para os dias nublados era uma questão de lhes enfiar Xanax pela goela abaixo e eles hibernavam, como os ursos e só voltavam a comer na próxima Primavera.

sábado, 28 de novembro de 2009

Olhem só se eles tivessem maioria absoluta

Governo forçado a perder milhões

O Código Contributivo - o tal que ia permitir ao governo aumentar impostos "sem aumentar impostos", já não entra em vigor a 1 de Janeiro de 2010.

De acordo com este Código Contributivo, um trabalhador independente (que passa recibo verde) que hoje paga para a Segurança Social (no primeiro escalão) cerca de 160€, passaria a pagar 26% sobre 70% do vencimento.
É só fazer as contas para verificar que, num vencimento de 1000€, quem hoje paga menos de 160€, passaria a pagar 182€ (1000x0,70x0,26=182).

Vão roubar para a estrada!

Só não concordo com o termo "perder", porque só perde quem tem. Ora o governo ainda não tinha este dinheiro, portanto não perde nada. Deixa, apenas, de receber.
Então se estavam a contar receber e não recebem, onde é que eles o vão buscar?
É caso para dizer:
- Vão mazétrabalhar, malandros!
Eheheh

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

São sempre os mesmos a roubar e sempre os mesmos a pagar

BPN e nacionalização: Ministro não sabe "quanto vai custar"

Nem precisa saber, não é ele que vai pagar.

Taxa tira milhões aos recibos verdes

Se o Código Contributivo entrar em vigor no dia 1 de Janeiro, os trabalhadores a recibo verde deverão entregar mais de 26 milhões de euros aos cofres da Segurança Social.

Estão a ver quem é que vai pagar a nacionalização do BPN?

Gatunos, filhos de p#ta!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Mais um episódio de "O Padrinho", versão "tuga"

Adivinhem por que motivo o Presidente da REN não tomou a decisão de abandonar o lugar, quando todas as opiniões abalizadas sugeriam a sua saída?
Porque ele sabe que este processo nunca vai dar em nada e sendo o tribunal a decretar a sua saída, mais tarde, quando os erros processuais e todas as artimanhas que fazem da justiça uma merda, tornarem impossível condená-lo, ele vai pedir uma choruda indemnização ao Estado.

O que é que tem o cu a ver com as calças?

Ou o que é que têm os pés a ver com o peito?
Por vezes há ideias que, à primeira vista, parecem parvas, mas que depois se revelam autênticos rasgos de genialidade.
Como sabem (porque eu conto a minha vida toda aqui no blogue eheheh), tenho andado adoentado com gripe. Acho que foi gripe, porque nem fui ao médico. Tinha ido à consulta de rotina a Stª. Maria, no dia 28 de Setembro e o médico mandou-me c@g@r na vacina, porque "isso é coisa de velhos ou doentes crónicos". E como eu pensava que cancro do pulmão era doença crónica, assim fiquei muito mais aliviado. Tão aliviado que voltei para casa todo contente e acelerado - e fui "caçado" em excesso de velocidade e paguei 120€ de multa (filhosdaputa) - mas passadas duas semanas fiquei com dores no peito, muita tosse e alguma febre.
Mas a gente tem de acreditar nalguma coisa e, especialmente quando a "luzinha" começa a brilhar novamente, depois de quase se ter apagado com uma rajada de vento, se o médico diz que está tudo bem, quem somos nós, pobres mortais, para os contradizer.
Assim limitei o tratamento aos habituais antipiréticos, anti-inflamatórios e xaropes, mas a tosse persistiu por mais tempo do que o meu subconsciente consegue suportar e, por muita coragem que eu tente mostrar, tosse e dor no peito deixam-me sempre apreensivo. - O que é que querem? Um homem não é de ferro.
É verdade que, pouco a pouco, as mazelas vão sarando e a esperança vai voltando. Digamos que já consigo estar vinte segundos seguidos sem pensar no que me tem acontecido, mas há coisas que nunca mais voltam a ser como eram dantes. O tempo não volta para trás e há marcas psicológicas mais difíceis de superar do que a dor física.
Mas adiante que isto não são horas para lamentos e já começo a ficar com os pés gelados.
Nestes "entretantos", entre xaropes de farmácia e os tradicionais mel e xarope de cenoura, eis que a "Dona Galinha" descobriu um tratamento na net (eu não digo que ela descobre tudo na net?) que, se ao princípio até me deu vontade de rir, acabou por ter resultados inesperados.
Esfregar a sola dos pés com Vicks VapoRub, ao deitar e calçar umas meias.
Parece treta, não é? Mas o certo é que, em apenas duas noites, praticamente deixei de tossir e sinto o peito muito mais aliviado.
Tomem lá que é para aprenderem que das "galinhas" não se tira só a enxúndia(*).

(*)
"Enxúndia": gordura animal, especialmente de galinha, com que antigamente se fazia um "emplastro" de papel pardo aquecido e se colocava no peito, costas e garganta para tratar problemas respiratórios (e acho que reumático também).
Cheirava a ranço, que tresandava eheheh.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Andava a apetecer-me, caraças!

Oh pá, eu passei um S. Martinho desgraçado, a olhar para o garrafão da água-pé e a tossir. Portanto não me venham cá com conversas de "copofonia", porque eu até sofro do fígado (entre outras coisas, não é?) e tenho que beber com moderação, mas ontem comprei cinco quilos de castanhas (exagerado? eu sou assim eheheh) e hoje tive de ir comprar outro garrafão de água-pé, um chouriço alentejano e um naco de presunto, que vendem numa tasca em Montemor (Loures).
Depois meti as castanhas ao lume e pirei-me para aqui e a "Dona Galinha" que tome conta delas, que foi para isso que lhe ofereci um portátil eheheh.
Pronto, já me está a chamar.
Adeusinho que se faz tarde.

Que eles fizessem "as coisas deles"...

Que eles fizessem as coisas deles, que levassem as mal-amadas até à sacristia, depois da missa e lhes dessem umas "quecas" de fazer estremecer o campanário, ainda se compreendia. Agora cometer o pecado de assumir a relação e fugir com a moça, isso é que é não.



O que tu queres, sei eu!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Desculpem qualquer coisinha

Pronto, tinha que se dar e deu-se.
Eu não tinha dito que andava com a minha vizinha do lado atravessada, por causa da cadela não sair da varanda e não se calar o dia todo?
Pois na passada sexta-feira, depois de ela estar 20 minutos a falar comigo na varanda (a dar-me "música" para eu lhe pôr um varão para um cortinado novo), com a cadela sempre a ladrar, recolhi a casa e fiquei o resto da tarde (desde as 16 horas) a aguentar-me, com a cabeça a latejar, porque a filhadap#ta da cadela não saiu da varanda nem se calou mais até eu começar aos berros como um louco, já depois da "Dona Galinha" chegar.
Foi assim: quando a "Dona Galinha" chegou, eu estava de volta do meu assado no forno (que já vinha na sequência da fome canina derivada da pilha de nervos apanhada com a "nascente" dentro do quarto) e tão transtornado que estava capaz de me ir à velha e apertar-lhe o pipo.
- É hoje que eu me vou à p#ta da velha (assim mesmo e sem rodeios). Estou farto de ouvir a m#rda da cadela e, ou ela deixa de me f#der os cornos, ou eu armo um sarrabulho do caralh# e isto vai acabar mal.
Ora a "Dona Galinha" fica em brasa quando eu digo palavrões e começou a gritar comigo, que eu sou um ordinário e que as pessoas podem ouvir e que vergonha e bla, bla, bla e o camandro…
- Ah é? Então aquela vaca não tem vergonha de me f#der os cornos e tu ainda estás preocupada que ela oiça as minhas caralhad#s? Pois que oiça e se não gostar, que se f#da, porque eu também não gosto de ouvir cães a ladrarem-me a dois metros da porta da sala e tenho que a gramar todos os dias.
(já com a "Dona Galinha" fechada no quarto a "amarrar o burro") - Mas isto é o quê? Só eu é que tenho de a respeitar e ela paga-me com desconsiderações? Se gosta muito de ouvir a cadela ladrar, porque é que alugou um apartamento? Alugasse uma box num canil e fossem para lá viver as duas. E tu podes ir com elas!
- Quer dizer, a cadela tem o direito de ladrar o dia todo e eu nem tenho direito de pôr um pé na varanda que, passados cinco segundos, já tenho a p#ta da "esfregona sem cabo" a moer-me a cabeça. Se ela pensa que eu sou algum dos "mainatos" dela (a velha é retornada de Moçambique), está bem f#dida. Ou esta m#rda acaba de vez, ou eu um dia passo-me dos carretos, vou lá com um cacete e viro a velha e a cadela.
É claro que fiquei com o fim-de-semana estragado, a "Galinha" quase nem olhou pra mim durante dois dias, eu arrependi-me de ter falado assim com ela, ela acabou a chorar (a cacarejar, vá eheheh), mas a velha deve ter arrecadado a cadela no fundo do baú, porque desde sexta-feira mal se ouve.
Então eu tenho uma cadela que não incomoda ninguém, que nunca ladra (e se ladrasse levava logo um sopapo no focinho*) e só gosta de estar na varanda se eu estiver com ela; tenho uma filha que ouve AC/DC de auscultadores para não incomodar os vizinhos; eu passo a vida a lembrar-lhes para não andarem de saltos altos em casa (apesar de não morar ninguém por baixo) e depois tenho que levar com esta cambada sem vergonha, que não respeitam o meu direito ao sossego e ainda tenho que ter tento na língua?
Esta m#rda deixa-me a bater mal comó caraças, pá! É que até me passam coisas pela vista…
F' dasssssse!

(Adenda)
O prédio onde moro tem apenas quatro habitações e só três estão ocupadas. Está situado no cimo de uma rua sem saída, sossegada e sem automóveis em circulação, onde o silêncio só é perturbado pelo ladrar constante da cadela em questão.
Parece que existem pessoas empenhadas em transformar num inferno locais que tem potencialidades pouco usuais em meios urbanísticos, como acontece com este.

(*)
Por via das dúvidas que a técnica do "sopapo no focinho" possa suscitar, não sei se resolve alguma coisa, porque nunca foi necessário.
Acho que já resolvi esses problemas há muito tempo, quando a fiz perceber, através do convívio, que, até prova em contrário, as pessoas e os outros animais são seres amigáveis.
O que eu nunca faria era deixá-la andar o dia inteiro a ladrar na varanda, a dois metros da janela dos vizinhos. Ainda para mais quando a senhora gosta tanto de relevar as relações de boa vizinhança que ela própria quebra constantemente.

A Saida do Panhonha

Saída de Vítor Constâncio para Frankfurt ganha consistência

Como já vamos estando habituados, porque vivemos no país do "quanto pior, melhor", lá vai mais um a caminho de uma pré-reforma dourada.

Acho bem! O BCE fica "muito bem servido" e o Banco de Portugal vê-se livre do incompetente do ca#alho que deixou os banqueiros portugueses irem-lhe ao cu todos os dias e nunca deu por nada.

Levem esta cambada toda "lá prás europas", que ainda por cá fica muita m#rda.

domingo, 22 de novembro de 2009

O meu blogue é sexy


O blogue pode não ser sexy, mas o autor é esta maravilha da engenharia genética, fruto do cruzamento entre Alberto João Jardim e o Macaco Adriano.

O meu blog é sexy e eu não tinha dado por isso

Bem, eu não sei onde é que as mulheres vão "desencantar" estas ideias, mas a eme acha que o meu blogue é sexy e, quem sou eu para a contradizer?
Por isso, e ao contrário das suas previsões, aqui fica o selinho publicado, que eu sou pobre, mas não mal agradecido.



Não vou é nomear ninguém em especial, até porque a maior parte da minha freguesia são "gajas" - e, aposto, gajas boas comó milho - e os seus blogues são tão sexys que não me atrevo a fazer discriminações.
Por isso, "gaja": se te achas suficientemente sexy para merecer um selinho, podes pegar já "no meu" (mas com cuidado) e levá-lo para casa. O que fizeres com "ele" (o selo) a partir daí - sei lá... publicá-lo no teu blogue, emoldurá-lo e "pendurarzio" na parede do teu quarto, guardá-lo, algures, num local mais intimo e recatado onde "ele" (continuo a falar do selo, ok?) se sinta quentinho e não se constipe (cuidado com a humidade, porque há certo tipo de papel fotográfico que embolorece e os cantos das molduras podem provocar atritos desconfortáveis eheheh) - é da tua (i)responsabilidade.

Obrigado, "eme". Isto é preciso é publicidade.
Agora não posso é desleixar-me, até porque a máxima "cria fama e deita-te a dormir" não é bem o meu estilo e sosseguem: se começarem a bater-me à porta "ovelhinhas" tresmalhadas, eu sou meiguinho e não lhes vou dar porradonas na cabeça, como o pastor eheheh.

sábado, 21 de novembro de 2009

Portagens com tudo incluído eheheh

Este post vem na sequência daquele que escrevi, sobre o jornalista e o pastor e muito por culpa de um artigo que li aqui, acerca do preço dos cafés nas áreas de serviço das auto-estradas.
Quantas vezes e quantos de nós não se sentiram já roubados nas cafetarias das referidas áreas de serviço?
Quem nunca parou para desentorpecer as pernas e tomar um cafezinho e ao pagar fica com sensação idêntica ao do infeliz que é abordado na rua por um grupo de "excluídos sociais" que lhe encostam várias ponta-e-mola às goelas e lhe sacam ali mesmo quase tanto como o Sócas lhe sacou num ano de IRS?
Pois na minha opinião, são tão onerosas as portagens nas auto-estradas portuguesas, que a BRISA tinha a obrigação de incluir no preço o serviço de cafetaria e WC's equipados com umas meninas para sacudir o "pirilau" ao pessoal, depois do acto mictório. E acho que não seria pedir muito se, ainda que com um ligeiro acréscimo ao pagamento, disponibilizassem umas "ovelhinhas" de duas patas que, a troco de umas boas porradas na cabeça (como fazia o pastor do post anterior), "aliviassem" os clientes naquelas viagens mais longas.
Afinal vivemos num país que é bem capaz de ter os seus 600 quilómetros de comprimento, por 200 de largura e ao fim de umas horas a conduzir, há alturas em que sabia bem ter alguém pra "mudar o óleo" ao pessoal.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Bater na cabeça é que não!

Um jornalista foi fazer uma reportagem ao Alentejo e andando por vales e montes, dá de caras com um pastor e o seu rebanho.
- Então bons dias, senhor pastor. Ainda bem que o encontro, porque estou a fazer um trabalho para o jornal e vai ser interessante para os leitores da cidade saber como é a vida de um pastor.
Diga-me cá: quanto tempo é que o senhor anda com o rebanho sem ir a casa?
- Bem, é conforme a pastagem. Às vezes ando mais perto e vou dormir a casa todas as noites, mas quando tenho de ir para mais longe, chego a andar duas semanas por cá.
- Então e como é que faz com a comida? Aqui no campo não há mercearias, nem padeiros, nem nada onde possa comprar comida…
"Atão", quando venho por quinze dias trago um farnel com pão caseiro e chouriço, uns pedaços de toucinho, queijo… ordenho uma ovelha de manhã e tenho logo leite quentinho e é assim que me alimento.
- Olhe lá, ó amigo, eu já reparei que você ainda é um homem novo, com certeza é casado e andando por cá quinze dias sem ir a casa, a coisa torna-se complicada, não?
- Qual complicada, qual quê! Farto como eu ando da mulher, andar por fora quinze dias até serve pra mudar d'ares. Tenho ali a minha "Mimosa" que faz um trabalhinho melhor do que muitas mulheres. Quer ver? – Mimosa, anda cá ao dono!
E nisto uma borrega destaca-se do rebanho, dirige-se ao pastor e este, tirando o pénis para fora das calças, mete-o na boca da ovelha e desata a dar-lhe porradas na cabeça, enquanto berrava: Mama, mimosa! Mama! Mama! Mama! Mama! Mama! Mama!
Terminado o "trabalhinho", o pastor, segurando a ovelha pelo cachaço, vira-se para o jornalista e pergunta:
- O amigo também gostava de experimentar?
- Bem, eu cá gostar até gostava, desde que o você não me bata com muita força na cabeça...
eheheh

Isto anda tudo pelos ares

Eu não digo que as depressões me afectam de modo diferente do que oiço às outras pessoas?
As minhas depressões não me dão para ficar deprimido (eheheh) e, por isso, se calhar não são depressões. Ou então são daquelas depressões tropicais conhecidas por furacões, com ventanias que levam tudo à frente.
O primeiro indício de que estou a entrar em modo "furacão" é quando as respostas a qualquer pergunta começam por ser vagas (porque a minha cabeça está noutra), passando depois a ríspidas e o resto do galinheiro começa a perguntar "o quéquesse-passa".
Depois vem a fase da fome, da implicância, dos nervos à flor da pele e da panela sempre a ferver e pronta a transbordar ao menor movimento. O sono desaparece, a simples queda de uma colher ou um garfo, dentro da minha cabeça adquire o volume dos sinos de uma catedral e, a qualquer momento, qualquer conversa pode descambar numa discussão de partir a loiça toda.
Tá-se mesmo a ver que esta merdinha do "fontanário" dentro da casa da aldeia, me está a deixar maluco. Aliás, aquela casa tem o condão de me deixar semanas sem dormir e a comer que nem um alarve. Sempre a precisar de obras, sempre a precisar de "remendos". E o facto de ver o meu dinheiro transformado em areia, tijolo e cimento, numa porra de uma casa velha onde só vou (ia) aos fins de semana, ainda com o inconveniente de qualquer obra requerer uma deslocação de 70 quilómetros e de os empreiteiros serem uns ladrões, deixa-me a "passear" pela casa, noite a dentro e com vontade de regar tudo com gasolina (da de 95 octanas, que é mais baratinha eheheh) e pegar fogo.
Ora o furacão já dura à dias, mas ontem, talvez porque esta merd* já se anda a arrastar há mais tempo do que eu julgo necessário, chegou a primeira vaga à costa, com a cadela da vizinha, que não se cala o dia todo. Um dia vou lá e aperto o "pipo" às duas.
Depois comecei a ficar faminto. A sopa do almoço deixou-me de tal modo com falta de força e tremuras, que comecei logo a imaginar uma jantarada daquelas de caixão à cova.
Meti-me na cozinha e fiz um entrecosto no forno, com batatinhas pequeninas, arroz e uma "pinga" de Almeirim, que me vai deixar a figadeira e a glicemia aceleradas por mais de três quinze dias, mas que se lixe. Eu preciso de comer para acalmar e a minha "Pintainha" até arregalou os olhos quando chegou.
Depois, um cafezinho e um brandy, para aquecer (até porque a "Pintainha" tinha uma carrada de testes para ver e precisava de "catalizador" para acelerar a reacção) e ao serão ainda tive de "assaltar" os amendoins (que também me fazem muito bem, diga-se. Diga-se mas sem a "Dona Galinha" ouvir e me vir cacarejar aos ouvidos).
Como há dias ando com uma ideia na cabeça, de que a água deve vir de um tubo de algeroz que passa dentro da caixa de ar da parede (e os aldrabões que o montaram em 2004, deixaram com as falanges ao contrário…), antes das 6 horas da madrugada tive de sair da cama, pegar no carro e num serrote e ir à aldeia cortar o cabrão do tubo e deixar o telhado a esgotar para os terrenos da vizinha. Às 9 horas já estava outra vez em casa e agora é só pedir ao S. Pedro que mije antes do próximo orçamento, para ver se é preciso arrancar o chão.
Posso até nem ter resolvido nada, mas confesso que, ou estou a atravessar o "olho do furacão" e mais logo volta tudo ao mesmo, ou então a tempestade está mesmo de saída.
Esperemos que sim, ou eu vou-me à velha do lado e estrafego-a. A ela e à cadela eheheh.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Coisas que me deixam triste

Aqui o Galo anda um bocado deprimido. Não na verdadeira acepção que, normalmente, se dá à palavra depressão, porque eu não sou de ficar prostrado, a olhar a corda com que me vou enforcar. Essa fase já a passei à muito tempo e posso garantir por dois anos, como manda a lei, ou até com uma extensão de garantia até aos cinco anos (mediante pagamento a combinar lol), que deixei de imaginar o meu corpo a baloiçar na ponta de uma corda, desde o dia em que a morte anunciada me fez ver que a vida é uma merda tão efémera que não vale a pena perder tempo a planear a morte.
A puta pode aparecer disfarçada numa simples bola do tamanho de um berlinde e por isso o melhor que temos a fazer, é aproveitar para viver enquanto estamos vivos, porque vamos ter muito tempo para estar mortos (frase digna de uma Lili Caneças, ou melhor lol).
Mas, independentemente da depressão dar para "encornar" ou para escoicinhar (que é o meu caso eheheh), há, nestas alturas, coisas que nos deixam mais tristes do que nos dias "normais" (ainda que até hoje ninguém me tenha esclarecido acerca do que é essa treta da normalidade).
Hoje, ao visitar uma amiga, encontrei um texto muito triste. Um texto que é o apelo de uma filha a um pai incapaz de perdoar ou, quanto muito, compreender os tropeções a que todos nós estamos sujeitos. O apelo de uma filha carente de um simples abraço.
Eu tenho uma filha de quem me orgulho muito. Como filha, como pessoa, como "profissionalona" que trabalha 18 horas por dia e, do mesmo modo que me revejo em tudo o que ela faz de bom, porque foi tudo o que eu lhe ensinei, se for o caso, estou disposto a assumir parte dos seus erros como falhas minhas. Falhas na educação, na formação que lhe dei, ou deveria ter dado.
É sempre ingrato pormo-nos no lugar de alguém, especialmente quando só conhecemos um lado da questão. Mas se não formos nós, pais, a perdoar os erros às nossas "crias", um dia vamos acordar e elas já foram devoradas pelas feras.
Termino com o mesmo apelo que deixei num comentário ao post.
Dêem todo o carinho enquanto vivos, porque se não distribuirmos todo o carinho pelas nossas meninas, nos momentos em que elas mais precisam, um dia morremos e o carinho que sobrou não vai caber no caixão. E ainda que caiba, não vai servir-nos de nada. As minhocas, como invertebrados estúpidos que são, nunca vão "comer" essa parte do caixão.

O que me havia de sair....

Bom, começo por agradecer os "palpites" que foram deixados, alguns bastante interessantes, diga-se. Então aquele de pôr uma fonte no quarto, com um menino a mijar de esguicho, é uma excelente ideia.
"Prontes", então passemos ao que interessa e o que me interessa, neste momento, é alguém que perceba do assunto, chegue ao local e tenha ideias, pelo menos, tão boas quanto as minhas, porque isto de se ter uma pequena-mini-micro empresa e depois ficar à espera que o Estado resolva os problemas criados pela falta de profissionalismo, de palavra, de organização dos "empresários", comigo já tinha acabado há muito tempo.
Então não querem lá ver a put* de sorte que eu tive, que além de ter a casa a meter água, ainda me sai um parvalhão daqueles que um gajo explica, explica, explica e ele só "compilica"?!?!?!
Pra começar tinha prometido para as 15 horas, mas como eu sei o que a casa gasta, antes da 14 liguei a confirmar, porque não vou fazer 70 quilómetros pra depois ficar a ver navios.
- Ah, e tal, ia mesmo agora mandar uma SMS, porque tive que ir fazer outro serviço e só agora é que vou almoçar. Pode ser para as 15:30?
Das duas, uma: ou o gajo já estava comprometido quando marcou para as 15, ou então marcou com outro depois de marcar comigo. Logo aí foram-se 99% de hipótese de algum dia vir a fazer-me, nem que seja uma daquelas coisas que se fazem com a mão, assim para cima e para baixo e que começa por "pu", termina em "ta" e tem um "nhe" pelo meio.
- Ok, eu ia agora sair de Lisboa, mas assim saio um pouco mais tarde.
Chegadas as 15:30, nada. Comecei logo a falar com os meus botões – Zé, começa mas é a pensar em ir embora e o gajo que vá mas é levar aonde as galinhas levam. Resolvi esperar mais uns minutos e, por volta das 16 horas, lá chega, finalmente, um fulano com aspecto de perceber tanto de obras como eu (talvez um pouquinho menos eheheh) e com um filhadaputa dum "ripanço", parecia ele que estava duas horas adiantado.
Vamos já aos "finalmentes" pra isto não ficar muito grande.
Pra começar, era um daqueles indivíduos que falam de tudo, menos daquilo para que foram chamados. Depois "a gente" explica o que quer, dá umas "dicas": se isto não se podia fazer assim, e tal e coisa e há aqui um antigo tubo de descarga do algeroz (que vai dar à rua) que poderia ser utilizado para drenar o chão, porque eu já vi fazer isso, afunda-se o chão, depois leva uma camada de gravilha, uns tubos e por cima leva betão e só depois é que se assenta a tijoleira (e ele a olhar pró ar e a divagar, com conversas parvas, sobre ventiladores, esquentadores, termoacumuladores, que deve ser o que ele vende eheheh) e eu quero transformar aquele espaço numa casa de banho só com polibã e lavatório e tem que se puxar água quente da casa de banho e era melhor fazer aqui uma muralha, porque os quintais das traseiras são mais altos e o caralhinh*.
Ao fim de 1 hora, sai-se com esta: há um produto muito bom, para vedar as juntas, que era capaz de resolver o problema. Mas não sei se é impermeável dos dois lados, ou só de dentro pra fora. Mas há aqui uns mosaicos partidos e vai ser difícil arranjar iguais…
Ó c*na da mãe, mas eu estou há mais de uma hora a dizer a este cabrão que quero afundar e drenar o chão e ele ainda está na fase de tapar as juntas com merd* de gato solteiro e deixar tudo como está, com os mosaicos velhos, partidos e o chão todo desnivelado?
E a complicação para tirar um esgoto da parede (Máquina de lavar) e pô-lo no chão? E para tirar uma tomada de uma parede e deslocá-la para outra? E para partir a lareira e preparar o espaço para uma salamandra? E para fazer um orçamento com o trabalho da lareira em separado (porque eu não sei se o "guito" chega pra tudo)? E, ao menos, apresentar-se com um bloco decente (em lugar dos papelinhos soltos) onde apontar as medidas e os dados da obra a executar?
Três horas para avaliar uma obra de "caca"?
Claro que depois passam a vida a pedir ajudas, a pedir empréstimos com juro bonificado, subsídios às pequenas-mini-micro empresas, porque há uns palermas no governo que acham que são estas pequenas-mini-micro empresas da tretas, desorganizadas e geridas por "sapateiros remendões", que vão tirar o país da crise.
Resultado: nos próximos dias lá terei que passar a vida entre Lisboa e a aldeia, a aturar esta cambada que só são lestos a pedir dinheiro. Ao "freguês" e ao Estado.
F' dassssssssssssssse!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

É o que eu digo: Fizeram-me uma "macumba" ao galinheiro

"Alembram-se" de eu contar que tenho uma casa velha numa aldeia?
E também se "alembram" de eu, em Agosto, ter andado em obras para tapar uma greta nessa mesma casa e da "chafurdice" que eu fiz aquando da pintura da dependência sujeita a obras?
Pois é, sempre ouvi dizer que o pior que um gajo pode ter para esturrar dinheiro, é um carro velho e uma gaja nova. Eu acho que pior do que isso, é ter um carro velho e uma casa velha. O carro ainda não há duas semanas que saiu da revisão dos 120.000 onde deixei pra cima de 650 a€r€os. A casa, que em Agosto me "comeu" uma "pipa" de massa e me f*deu o cabedal, agora tem uma nascente no quarto.
É verdade, há cerca de um mês chegámos lá para passar o fim de semana e havia uma película de lama muito fina, que indiciava ter andado por ali água. Consultados os vizinhos, ficámos a saber que tinha havido uma grande tempestade, que tinha chovido torrencialmente durante mais de duas horas e o meu vizinho mais chegado queixava-se de se ter enchido a fossa (à pois é, porque isto de ter uma casa na "província", além das desvantagens das deslocações de 30 quilómetros que um gajo tem de fazer de Lisboa até lá, há o problema do saneamento básico inexistente. A 30 quilómetros de uma capital europeia que até produz tratados para a UE, não há saneamento básico. Acreditam?).
Como entretanto não voltara a chover com a mesma intensidade, ficou a dúvida se aquilo teria sido mesmo água. Assim, como choveu nos últimos três dias, ontem resolvi passar por lá e adivinhem o que fui encontrar: uma nascente de água pura e cristalina no chão do quarto.
Agora a dúvida é se hei-de mandar reparar a casa (vou hoje pra lá receber orçamentos para a obra), ou se monte uma estação de engarrafamento de água mineral.
Quem sabe o Sousa Cintra não me comprava aquele monte de pedras do caralh*, que só serve para me enterrar o "guito" e com o dinheiro do negócio não comprava um carro novo e arranjava uma gaja nova pra me "levantar" a moral e mais o que precisasse de ser "levantado", porque isto até tira a tusa a um garanhão…
Entretanto mantém-se de pé a ideia da vaquinha, só que agora têm que ser um pouco mais generosas/os nos donativos, porque, palpita-me, esta put* desta obra vai fazer uma mossa do c*ralhinho, no orçamento.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Leite quente, tirem-mo da frente

Coisas que me deixam irritado logo pela manhã.
Deixarem um pacote com um "dedal" de leite no frigorífico.
Porque eu só bebo leite frio.
Leite quente, tirem-mo da frente.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A grande "mamada"

Multado em 16.500€ Maradona vai entrar para o Guinness como o gajo que pagou mais caro por uma "chupadela" que nem chegou a concretizar.
Por muito menos em Gondomar faziam-lhe um belo "broche" em filigrana e ainda se habilitava a ganhar um dos frigoríficos que sobrou da campanha eleitoral do major.
Eheheh



Otário!

Viram por aí o sol?

Se eu podia viver sem a minha amiga peluda?
Claro que um dia um de nós vai ter de viver um sem o outro, mas não vai ser a mesma coisa.

Sábado tivemos visitas e uma "jantarada" e ela adora ter visitas. Logo, quando as ouve subir as escadas, fica uma "fera", ladra, quer ir escada abaixo, mas depois passa o jantar a "melgar" e o serão começa por longos olhares enternecedores, os olhitos a piscarem e a cabeça a pender e acaba com os pés das visitas (e os nossos) como almofada. Mas não "desgruda", não é capaz de ir dormir na cama enquanto não tiver a companhia de alguém.

E hoje acordei com vontade de partir tudo. Esta chuva, esta humidade (o chão até se cola aos chinelos), estes dias cinzentos, são uma tristeza. E uma semana a tossir e o peito parece que se vai abrir em dois...
Raisparta a gripe!

domingo, 15 de novembro de 2009

Se eu podia passar sem eles? Se houvesse outro...

Se eu podia passar sem a Zon Tv Cabo? Claro que podia, mas não era a mesma coisa. Era muito melhor!
Se eu já posso passar sem a Zon Net Cabo e nunca mais tive problemas com a net, imaginem no dia em que a minha zona for servida por outro operador de televisão: vou mudar no mesmo dia!

Claro que a Zon diz ter a maior rede de fibra óptica, mas desde quando é que tamanho é sinónimo de desempenho?

Mas não se pense que a Zon é a única empresa a tratar os clientes como meras fontes de receita. Basta uma busca na internet para vermos as reclamações, motivadas pelas relações de prepotência para com os clientes, que recaem sobre as empresas portugueses do ramo.
É a eterna falta de consideração pelo cliente, de empresas habituadas ao monopólio de determinado sector.
Por isso a solução passa por encontrar um servidor (estrangeiro) cuja política seja a de conservar os clientes pelos bons serviços e não pela falta de concorrência.
Eu mudei para a ADSL da Vodafone e o único problema que tive (já aqui denunciado) deveu-se às deficiências da linha telefónica, que continua a ser monopólio da PT. Problema prontamente resolvido pela Vodafone, com a resistência do funcionário da PT que, perante a evidência (troca da linha), continuou a negar a deficiência da mesma.
Vantagens? Um serviço de internet sem quebras, com maior velocidade, mais barato (menos 5€) e com chamadas telefónicas a 0.0495€/minuto.
Em relação ao serviço de televisão, ainda há pouco reclamei pelo facto de o Canal de História transmitir programas legendados em espanhol, limitando-se a Zon Tv cabo a descartar qualquer responsabilidade na programação do Canal de História, o qual se limita a transmitir.
Confrontada com o sucedido na transmissão do Europeu de Futebol, quando a TV cabo, escudando-se na lei dos direitos de transmissão, bloqueou a emissão de canais que transmitiam jogos gratuitamente, numa clara manobra de favorecimento da Sportv, a Zon nem se dignou responder (ao contrário do Canal de História que, no espaço de um mês, enviou um pedido de desculpas e a garantia de que o problema da legendagem tinha sido resolvido).
Então porque é que ainda continuo a ver a televisão da Zon?
Porque na minha zona ainda não existe outra (existe a Vodafone, com um serviço de televisão digital (via linha ADSL), mas que ainda só permite a ligação de uma "box" por cliente, portanto uma só televisão).
Com o processo da TV digital terrestre em curso e, na eventualidade mais do que provável de a Zon deixar de fornecer o serviço analógico, resta-me a esperança de que a Vodafone, entretanto, passe a disponibilizar um serviço mais completo e a preços competitivos.

(actualmente e para clientes ADSL, a Vodafone disponibiliza, a título experimental e gratuitamente, até final de 2009, o serviço de televisão digital).

sábado, 14 de novembro de 2009

Mazzz... e onde é que ixto xe mete?



Atenção
Atención - Avertissement - Warning - Achtung
(santinho).

A imagem que acompanha o texto pode ser considerada ofensiva da moral e bons costumes e pouco recomendada a pessoas facilmente impressionáveis.
Jovem, se tens propensão para os desmaios mas, ainda assim, este aviso te deixa suficientemente curiosa para não desistires, depois não digas que não te avisei.

Sendo eu um gajo sem qualquer tipo de preconceito em relação a modas, por muito "estrambólicas" que elas sejam, há, no entanto, certo tipo de comportamento que, por muita abertura, por muito boa vontade que tenha, não consigo deixar de pensar que algo de errado se está a passar na sociedade. As coisas deixaram de ter o seu próprio lugar e, nalguns casos, aparecem-nos completamente deslocadas, completamente trocadas.
Na minha geração, o ensino não contemplava a educação sexual como disciplina fundamental (e hoje parece que também não lol) e os jovens iam aprendendo com a vida aquilo que nem a escola nem a família estavam preparados para lhes ensinar. Mas, apesar de tudo, lá íamos crescendo sem traumas aparentes e cada um de nós atingia a idade adulta com a "maturidade" suficiente para um desempenho sexual dentro das normas (nada de "a mão naquilo, aquilo na mão e, muito menos, aquilo naquilo", na via pública lol), apto a fazer a sua "vidinha" sem grandes problemas, desde que os seus actos não viessem, de algum modo, chocar a sociedade cinzentona em que vivíamos. Melhor ou pior, toda a gente acabava por aprender para o que servia "isto", onde se "metia" "aquilo" e, de um modo geral, os problemas de índole sexual não transpareciam para a sociedade.
Hoje, que vivemos à velocidade da luz, num mundo enovelado em fibra óptica onde o conhecimento dá não sei quantas voltas por segundo, os psicólogos e psiquiatras não têm mãos a medir no apoio a casos de "sexualidades" mal resolvidas e, mesmo assim, uma boa parte da juventude continua completamente baralhada, sem saber muito bem "meter" as coisas nos respectivos lugares.
O exemplo que se segue parece comprovar o que acabo de dizer.

CLICAR NA IMAGEM.




Eu ainda sou do tempo em que os brincos se "metiam" nas orelhas e as "pilas" se metiam onde calhava, mas nas orelhas não era, de certeza.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O meu "galinheiro" anda embruxado

Eu sou mesmo um tipo calmo e cheio de paciência.
O meu PC anda com vontade de me moer o juízo. Este Verão começou a desligar-se por excesso de temperatura no processador e tive de o "soprar", aspirar, esfregar e sei lá que mais. Só sei que, em apenas um ano, acumulou uma carrada de pó tão grande que lhe elevava a temperatura até perto dos 70º (verificada frequentemente com o "SiSoft Sandra 2001") e depois, pumba: desligava-se. Agora deve ter um ventilador a dar o berro e, volta não volta, começa a fazer um barulho que parece um avião a levantar.
Solução imediata? Dois ou três murros na caixa, até a ventoinha se calar. Só que esse sistema tem outro inconveniente: com o disco rígido ligado há fortes probabilidades de um dia "reagir" mal à trepidação provocada pelas porradas e estou sujeito a ficar "apeado".
Ontem, ou melhor, já hoje, porque passava da meia noite, depois de "largar a última posta" aqui no blogue, a ventoinha começou outra vez a acelerar e só parou com três murros bem assentes, que até a "Dona Galinha" veio ver o que se passava eheheh.
Resultado: apagou-se tudo e o filho da mãe do PC começou a apitar (pronto, já "fostes"), a fingir que arrancava, mas não arrancava e por volta da uma da manhã lá andava o "Galo" de aparafusadora na mão. Afinal era só um mau contacto na ficha de alimentação do disco, avaria que nem deu para a trabalheira infernal que é desligar as portas todas, desenlear fios torcidos e depois voltar a ligar tudo, num espaço onde mal consigo meter a mão.
Macacos me mordam se eu volto a comprar um mastodonte. Com os portáteis cada vez mais baratos e com tanta ou mais capacidade de processamento, vale bem a pena ocupar espaço com tanta tralha.
Que inveja me faz a "Dona Galinha" que anda pela casa toda, com a sua miniatura.
Ela navega na cozinha, enquanto faz o jantar; navega na sala, na cama e agora, imaginem o desplante da "Galinha velha", até leva o "pequenito" para a casa de banho.
E eu aqui, pregado neste canto frio, agarrado a um "mamarracho" do tamanho de um camião…
Da próxima que a ventoinha comece a "berrar", acho que já lá não vou com murros. Vou mas é buscar uma marreta que comprei para derrubar uma parede de pedra, lá na aldeia e mando este sacana para a sucata.
Podem ir começando a pensar numa "vaquinha" pra me ajudar (eu depois ponho aqui o NIB eheheh), porque este ano tem sido uma desgraça.
Primeiro foi uma máquina de lavar, depois foi a UPS que "pifou", mais um DVD para a "Pintainha", um portátil para a "Dona Galinha", uma máquina de fazer pão, quatro pneus para o "chanato", a revisão dos 120.000 do mesmo "chanato" que custou pra cima de 650 "a€r€os" e a célebre reparação da "greta" na casa da aldeia, que me deixou teso da carteira e derreado da coluna.
Por isso "faxabor" de começarem a pôr uns "trocos" de parte, que eu estou a precisar de um computador novo (750€ dava jeito). Ah… e de uma máquina fotográfica Sony de 10Mp e Zoom óptico de, pelo menos, 10x, qué pa tirar fotos aos passarinhos e às passarinhas (300€). E se sobrar algum, quero amortizar o empréstimo do "galinheiro" lá da aldeia (pelo menos 2.500€, que eu ponho o resto), porque o BPI leva-me o coiro e o cabelo em juros. E um carro novo… não? Tá bem, então vou só até à amortização do "galinheiro, ok? É pa não ser muito exigente.
E um bom Natal pra todos/as e muitos beijinhos aos meninos.
E vou jogar no Euromilhões, porque hoje é sexta-feira 13.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

BIGODE, EU?

Atendendo a que algumas meninas resolveram implicar com as minhas pilosidades supra-labiais, insinuando, algumas, que um "bigodinho" à Hitler poderia estar escondido para lá dos limites desta foto, vejo-me forçado a quebrar, pela primeira vez na vida, uma regra de ouro que tantas vezes tenho aconselhado outros/as a seguir: nunca divulgar fotos pessoais na internet.
Portanto, apelando à vossa discrição, aqui fica para a posteridade, uma foto da minha intimidade, onde podem comprovar que apenas deixo crescer pêlos em zonas onde os mesmos servem o propósito de marcar a masculinidade de qualquer galo de capoeira.
Com foto tão comprometedora, espero poder contar com o vosso bom senso, na medida em que perder o poleiro e ser transformado em cabidela, depende muito da forma como esta imagem for divulgada. É que se a minha "Galinha" soubesse as figuras que eu faço quando visto as roupas dela às escondidas, era bem capaz de me rifar na quermesse das festas de Agosto lá da aldeia.

Clicar para ver a foto.

EU NÃO USO BIGODE, OK?

Por causa das dúvidas e dos comentários ofensivos à minha dignidade de gajo civilizado e sempre "fashion", EU NÃO USO BIGODE, ok?
Mas vocês pensam o quê? Que eu sou como alguns jogadores de futebol, que ficaram presos numa cápsula do tempo, algures num glaciar andino, com bigodes e cabeleiras à revolucionário sul-americano dos anos 70?
Lembram-se daquele otário do anúncio do "Nexpresso", que deixa "gamar" o café?
- Eu sou assim, mas para melhor (pelo menos não me deixo "levar" com falinhas mansas. Comigo quem quiser cafezinho, que meta a moeda). Lol
Uso é aquela barba de 3 dias - que as gajas só agora começaram a achar charmosa - que me dá um jeito do caraças, porque a corto em casa, juntamente com o cabelo à escovinha, com a máquina de "tosquiar cães".
E também NÃO SOU CARECA, por muito respeito que os carecas me mereçam lol.

Xaropes, toalhitas, gripes e alertas coloridos

Bom, em primeiro lugar (e não se riam, porque este é um assunto tão sério e tão antigo como a crise eheheh), alguém me explica porque é que os frascos de xarope "mijam" para trás, como a burra? Vai um gajo com muito cuidado, a conter a tosse qué pa não "lambuzar" o frasco e é sempre a mesma merd*: a mesa fica com um circulo de nhanha, as mãos todas peganhentas e mesmo depois de lavadas um tipo está prá aqui, esquece-se e coça o bigode e, às tantas, até o rato tem xarope.
Ca merd*!
Depois lava-se tudo, pela centésima vez, com toalhitas "Cien", daquelas que dão para limpar tudo, desde o rato, teclado, fundilhos…
A propósito de limpar os "fundilhos", há umas toalhitas com aroma a camomila (isto é mesmo de quem não tem nada pra dizer ou alguém em delírio febril eheheh), que me dão vontade de vomitar. Quando estive no hospital e só conseguia dar banho praí a metade do corpo, "lavava" a outra metade com as ditas cujas. Ora isto prolongou-se por cerca de seis semanas (tanto que depois de ter alta, a sujidade da outra metade do corpo teve de ser tirada com uma raspadeira dos pintores), durante as quais eu não podia nem ver comida à frente, sem ficar agoniado. Como eu gosto de comer com as mãos bem lavadas mas tinha uma ocupada com a "canalização" do soro, lavei-as tantas vezes com toalhitas, que o cheiro da camomila parece que ainda está entranhado e dá-me vómitos. Esse e o do sabonete líquido do WC de Stª. Maria.
Agora as notícias da gripe:
A "Pintainha" foi "bulir" e sente-se bem.
A "Dona Galinha" diz que começa a ter uma impressão no bico… no nariz.
Eu estou pior hoje do que ontem, mas melhor do que anteontem.
Dos três parece que ninguém se preocupa mais com os alarmes da "gripÁ" do que com os alertas laranja da Protecção Civil.
A Protecção Civil que é assim uma espécie de catástrofe adiada, arrumada nuns gabinetes onde o governo tem pendurados uns quantos tachos reformados da tropa, todos negros e amolgados que, à falta do que fazer, olham para as nuvens e vão-se entretendo a emitir "ALERTAS" de cores a condizer com o lado para onde acordaram virados.
Quando um dia houver uma calamidade a sério, é que vamos saber pra qué que serve a Protecção Civil.
Saía bem mais barato pagar-lhes o ordenado, abrir-lhes uma tasca numa aldeia saloia, dar um baralho de cartas a cada um e puta que vos pariu: vão jogar à bisca lambida até que a morte vos encontre, inúteis filhasdaputa.
Eheheh.

Acabei!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Coisas que metem mesmo nojo

Há coisas que metem nojo, coisas que metem mais nojo ainda e coisas que metem um nojo do caraças.

Todos os dias há debates sobre a crise, sobre a economia, sobre o défice, sobre os buracos, sobre a produtividade, etc., mas são sempre as mesmas caras, os mesmos bodes velhos com reformas milionárias e altos cargos administrativos ou, quanto muito, uns "gatos-pingados", "herdeiros" da situação, que lhes seguem as pisadas. Tudo gajos que já fizeram parte de governos - alguns de governos de cores diferentes - e cuja "obra" está à vista!
Dizem que os problemas são estruturais e que enquanto não se resolver o problemas da dívida pública, estamos condenados.
- F*da-se, mas não é pra esse peditório que andamos "a dar" há uma porrada de anos?
Outras vezes dizem que o problema é da baixa produtividade.
- Pois é, os patrões em vez de investirem os lucros em tecnologia, investem em carros de luxo e putas de alta cilindrada (ou será ao contrário? eheheh).
Agora dizem que só sairemos da crise criando mais riqueza.
- Toda a riqueza criada ao longo destes anos, foi parar às mesmas mãos. Querem mais?
Vãomasétrabalhar.
Eu mandava alinhar estes cabrões, com a cabeça em cima de uma lage e desfazia-lhes o crânio com uma marreta. Depois fazia mioleira com ovos mexidos e obrigava os restantes a comerem eheheh.

E agora vou mas é contribuir para o aumento da produtividade. Vou voltar a meter-me na cama porque a saída de ontem e a "noitada" agarrado ao PC, já começou a dar os seus frutos: voltei a acordar com febre e cada vez que tusso parece que me vão explodir as costelas.
E para maior tristeza, hoje é dia de S. Martinho e nem um copito de água-pé posso beber...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Um galo com gripe dos porcos

Olá a todos/as. Por certo já terão dado pela minha ausência - nem sei como é que conseguiram passar quatro dias sem mim lol - mas a vida é cheia de imprevistos e se há uma semana me perguntassem se acreditava que ia apanhar uma gripe, eu teria olhado para o calendário e teria respondido:
- Gripe? Nã! Do modo como as estações andam trocadas, lá mais para o Verão de 2010, não digo nada, agora à entrada do Inverno, acho pouco provável.
Pois pouco ou muito provável, o certo é que acordei no sábado como se tivesse passado a noite a engolir arame farpado e nos últimos quatro dias tenho andado a contas com uma "carraspana" como há muito não me passava pelo estreito.
Se é gripe ou constipação, não sei. Se é gripe A ou B, duvido que venha a saber, pois ando a ver se me livro dela do mesmo modo como sempre me livrei das gripes.
Trabalhei muitos anos numa empresa onde tinha um médico que só dava baixa a quem tivesse febre. Como eu tenho a particularidade (se calhar pouco particular...) de só ter febre a partir do fim da tarde e a minha consulta era antes de almoço, aprendi a curar as gripes sozinho. Como, por acaso, a minha médica de família (a tal que é uma grande vaca que se limita a passar receitas dos medicamentos que eu lhe peço, a tal que nunca me ausculta nem mede a tensão) está de baixa, ao que parece a preparar a reforma e como a paranóia da gripe A levou a medidas drásticas e discriminatórias e parvas, porque gripe é gripe e não fossem os stocks de Tamiflu e era mais espirro menos espirro, meti-me na caminha, com os meus anti-piréticos, anti-inflamatórios, um xarope para a tosse e pastilhas para a garganta - tudo de venda livre - e a esta hora já estou quase bom. Se não surgirem infecções oportunistas, acho que me vou ficar por aqui e nem me vou preocupar a saber se foi constipação ou gripe.
Hoje já não tive febre, já saí para fazer umas compras e as preocupações agora vão para a "Pintainha", que chegou a casa mais cedo, com sintomas idênticos aos meus.
E "prontes", acho que hoje vou só fazer umas visitas rápidas, porque não quero apanhar frio e ter uma recaída.
Beijos a quem é de beijos, abraços a que é de abraços.

sábado, 7 de novembro de 2009

Ou então ecrevo poesia sobre malas e sapatos

Comentar poesia é difícil.
A poesia pode ser tão subjectiva que corremos sempre o risco de nem nós entendermos o poema, nem o poeta entender o comentário.
Por isso é que se um dia me rebentar a veia poética e eu decidir começar a inundar a blogosfera com poesia, juro que vou deixar o blogue com comentários fechados. Não estou para correr o risco de ficar com uma média de 89.752 comentários por post, com aquela que deve ser frase mais corriqueira que já li:

- Ôi, passei só para deixar um beijinho.

Frase que tanto pode servir para "apreciar" um texto poético, como para comentar um artigo sobre malas e sapatos com salto de agulha.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Segredos da Casa Branca

Hoje em dia é praticamente aceite como verdadeira a existência de um romance, no início da década de 60, entre o Presidente John Kennedy e a atriz Marilyn Monroe. No entanto após a morte do último membro do clã "Kennedy", Edward Keenedy, torna-se praticamente impossível confirmar se o malogrado Presidente dos Estados Unidos algum dia terá confessado aos irmãos o facto de, desde o início do romance secreto com a atriz, ser vítima de um pesadelo recorrente.
Contava-se, nos corredores da Casa Branca, que o Presidente terá dito: - acordo sempre a meio da noite, a transpirar, com a sensação de que a Marilyn Mo Roi, ofendida por lhe ter pedido que mo chupe.

Vão mas é roubar prá estrada, pá!

Mais uma vez a banca passa ao ataque.
Mais do qualquer cliente ou comerciante, a banca é a primeira a lucrar com o uso de cartões (Multibanco, Visa...). Até porque a emissão dos cartões já é cobrada aos clientes e o uso massivo do Multibanco retirou dos balcões as filas intermináveis de clientes. Há 20 anos na filial do então Fonsecas e Burnay (hoje BPI) que utilizo, o levantamento de um simples cheque ao portador nunca demorava menos de 30 minutos. Se a isto juntarmos a redução de pessoal que foi possível graças ao "dinheiro de plástico" e as toneladas de papel a movimentar pelos diversos operadores, é fácil concluir que mais uma taxa não passa de um roubo destinado a encher a pá do rabo dos banqueiros.
No entanto, ao mesmo tempo que as palavras do Ministro vieram dar algum descanso no que se refere a levantamentos, o mesmo não se pode dizer nos pagamentos onde tudo se mantêm em aberto e na confusão habitual.
A manter-se a palavra do Governo, para fazer face à situação injusta da implementação da taxa nos pagamentos, uma boa solução seria que o maior número de pessoas fizesse levantamentos (isentos de taxa) e efectuasse os pagamentos em dinheiro. Talvez colocada perante a hipótese de ter de voltar a lidar com toneladas de dinheiro vivo, a banca deitasse contas à vida e fosse roubar para a estrada.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Flores para a minha sepultura ;D

Bom, minhas cara amigas, não se preocupem as que de entre vós (pareço um padre a falar eheheh) não se sentem com dotes para jardinagem, porque isso deve ser um mal das "gajas" (é assim como conduzir mal, estão a ver acena? eheheheheh). Cá em casa, se não for eu, só há arranjos de flores secas e vasos com terra e plantas secas. E, já agora, que eu não sou de tomar méritos que me não cabem, o facto de ter plantas nesta época, tem a ver com mais uma das minhas ideias tenebrosas.
Como devem saber (e se não sabem, eu explico, que é para isso que me pagam lol), estas plantas chamam-se ou são da família dos crisântemos. Ora como sabem, os crisântemos são as flores que mais se vendem no dia 1 de Novembro, para pôr na campa dos mortos. Se se vendem em Novembro, é porque florescem em Novembro e como eu já tinha flores de Primavera e sou um "moço" muito precavido, pensei: Se um dia destes eu "bater a bota", só em flores a Dona Galinha vai gastar uma fortuna. Se eu tiver flores todo o ano ela poupa uma "pipa de massa" com o funeral e ainda fica com flores para me enfeitar a sepultura o resto do ano eheheh.
Se não tiver flores ainda vai à hortelã e faz uma canja comigo eheheh.

Agora falando a sério: estas plantas têm uma história engraçada. Para falar verdade até têm várias histórias engraçadas.
Em Setembro do ano passado fui dar uma volta saloia ali prás bandas de Torres/Santa Cruz (que é uma zona onde vou com alguma frequência, especialmente no Inverno, devido à casa que tenho numa aldeia de um concelho do Ribatejo Oeste) e queria aproveitar para comprar umas floreiras para a dita casa. Como a senhora da loja queria ir de férias, acabou por me fazer um preço especial a meia dúzia de vasos pequenos, cada um com um crisântemo ou uma sardinheira e chegado à casita da aldeia, toca de mudar tudo para as floreiras que até ficaram bonitas. A chatice foi que no próximo fim-de-semana que lá fui, as caracoletas tinham descoberto os crisântemos e as sardinheiras e fizeram um banquete. Não comeram mais nada a não ser sardinheiras e crisântemos, deixando-os reduzidos a uns pauzitos e uns rebentos que, mal tiveram tempo de espreita e foram logo papados.
Assim, como entretanto mudei para uma casa com um terraço, esta Primavera peguei nas floreiras com os pauzitos mal amanhados e trouxe-os para Lisboa (arredores, vá), onde já tinha dado início ao meu belo jardim suspenso de um 2º andar eheheh. Entretanto comprei mais três pequenos vasos, cada qual com a sua cor de crisântemos (que por virem de estufa estavam floridos em Abril), que mudei para outra floreira e, qual não é o meu espanto, ao fim de alguns dias os crisântemos estavam cobertos de piolho. Vai daí e comecei a "botar" Raid casa e plantas, mas em vez de morrerem os piolhos, foram os crisântemos que, mais uma vez, começaram a definhar. Com as flores todas "mirradas" (os deste ano) e as folhas encaracoladas e pegajosas, um dia peguei na tesoura e podei-as rente. Passei o Verão todo a maldizer tal espécie de flores, a prometer arrancá-las pela raiz, no próximo ano e plantar hortenses, até que aí por Setembro comecei a ver botões. Claro que os piolhos continuaram mas como tencionava arrancá-las para o ano, pensei: com estas não vou gastar mais insecticida. Que morram, com o raio que as parta.
Então não é que os piolhos não fizeram mal às plantas (o Raid é que as deve ter encaracolado) e agora, depois de tudo ter morrido com a chegada do Outono, voltei a ter o terraço florido?
Só foi pena não ter aproveitado para morrer agora, porque com tanta flor a estragar-se é uma pena e a Dona Galinha ia ficar satisfeita… por se ver livre das plantas e de mim. eheheh

Uma Primavera tardia






















Quem diria que em Novembro o meu terraço ia estar assim?
(Clica nas fotos para ficarem ENORMES)

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Só pode ser anedota

Escola Básica do 1º Ciclo Quinta da Granja, em Castelo Branco, sem cantina, obriga alunos a percorrerem todos os dias 250 metros a pé, para irem almoçar.
250 METROS!
Alguns pais estariam dispostos a pagar um transporte particular (autocarro) para a deslocação dos "aleijadinhos", mas isso implicaria um custo adicional de cerca de 10€ por mês e há pais que não podem pagar.
Eu propunha algo de mais rápido e mais inovador:
- Que a linha de alta velocidade Lisboa/Madrid – TGV – passasse por Castelo Branco e tivesse uma estação na escola da Quinta da Granja e outra na sede do agrupamento, a cerca de 250 METROS.
Só pode ser anedota, car*lho!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Tecnologia Portuguesa? Fuuuujam!!!

Satélites no Espaço com tecnologia portuguesa

Notícia RTP

Sinais já recebidos em Terra confirmam êxito do lançamento à 1h50m da madrugada de 2 satélites: um para estudar a hidratação dos solos e outro do projecto «Autonomia de Bordo». Ambos com tecnologia «made in Portugal».




Eu não quero parecer "ave de agoiro", mas se nos próximos tempos virem um gajo com um guarda-chuva igual a este, mesmo que não esteja a chover, sou eu.
Eheheh.

Estupidez: o lado irritante da vida.

Constatando: sem dúvida, o lado estético da vida é muito importante, mas é o lado prático que nos mantém vivos.

Traduzindo: realizar uma exposição de pintura disfarçando com quadros as inestéticas saídas de emergência, não é, seguramente, a decisão mais acertada.

Contextualizando: uma decoração bem conseguida, do ponto de vista estético, que "choca", sistematicamente, com o bom funcionamento dos utensílios, pode ser uma fonte inesgotável de conflitos pouco... estéticos (tipo: só me apetece dar um pontapé nesta m*rda).

A estupidez e a inteligência coexistem em sentidos diametralmente opostos da Rosa-dos-Ventos. Basta-nos saber "ler" a bússola e escolher o rumo certo.

Depois eu é que sou "chato"...