domingo, 30 de agosto de 2009

Viva a tradição da morte!

Mais uma vez a "tradição" foi cumprida em barrancos.
Admira-me que um povo que tem feito tanto para perpetuar a tradição dos toiros de morte, ao mesmo tempo tenha desleixado a produção do "tradicional" chouriço de porco preto, dantes feito com pedaços de carne cortada à mão e que hoje não passa de uma mistela intragável de pimentos e carne moída por uma máquina.
Com tantas modernices, ainda havemos de assistir ao cumprir da tradição barranquenha com os toureiros substituídos por máquinas de matar touros.
Eu por mim, que também tenho um certo apreço por tradições, mandava instalar um cadafalso na aldeia e instituía a "tradicional" pena de morte por enforcamento, só em barrancos.
E viva a tradição!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Termos estranhos da culinária

Pedra de sal - Como é que se apanha uma "pedra" de sal?
"Enrola-se" o sal e fuma-se?
Dilui-se o sal e injecta-se?
Ou faz-se uma "linha" e snifa-se?

Ovos estrelados - Como é que se fazem ovos estrelados em noites de céu nublado?

Batatas salteadas - É batata sim, batata não?

Toucinho fumado - Só sobrou a "beata".

Batatas aos cubos - Multiplica-se a área da batata pela altura?

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Descampado

Há dias encontrei, por acaso, a opinião de um engenheiro mecânico que dizia mais ou menos isto:
- antes de gripar, um motor dá tudo o que tem para dar e só depois morre de vez (peço desculpa pela citação sem a respectiva referência ao autor, mas não me lembro onde é que li isto). Lembrei-me logo dos tempos em que andava de mota e de como aprendi a temer os aumentos de fulgor da "máquina" que, normalmente, eram prenúncio de avaria grave. Ainda hoje, sempre que o motor do carro parece responder melhor ao apelo do pedal da direita e demonstra uma regularidade de potência na maior parte das rotações, começo logo a contar os "trocos".

Hoje, ao fim da tarde deste dia deprimente de que aqui dei breve relato, decidi sair de casa e arejar, dando um passeio com a cadela num descampado situado um pouco acima da minha casa.
O local não tem nada de especial. É apenas um descampado sem árvores, batido pelo sol abrasador, durante o Verão e pelo vento frio do Norte, durante os meses de Inverno. Tem, no entanto, o desafogo de uma vista abrangente sobre as cidades de Odivelas, Amadora e uma parte considerável de Lisboa e quando o ar está límpido, ao longe ainda pode ver-se a silhueta da Serra da Arrábida, com destaque para a preponderância característica que a vila e o castelo de Palmela imprimem à linha do horizonte.
Não sei se pelo vento frio do fim de tarde, se pelo desafogado horizonte que se estende até onde a vista pode alcançar, ou se ainda pelos campos de minúsculos malmequeres que ali florescem na Primavera, o certo é que aquele baldio descampado tem sobre mim um fascínio particular e tem o condão de me fazer reviver, de todas as vezes que lá vou, as más recordações dos últimos e penosos dias do que eu chamo "a minha primeira vida", ali passados em loucas deambulações, bem como a lenta recuperação da esperança naquilo a que alguém já chamou de "uma nova oportunidade".

O relato deste episódio não teria razão de ser, nem "o meu" descampado seria para aqui chamado, não fosse o facto de a íngreme ladeira que lhe dá acesso e que costuma deixar-me exausto, hoje ter sido vencida com relativa facilidade. Melhoria que tanto pode ser atribuída ao facto de o calor já não ser tão intenso, como ainda à teoria de que "um motor dá tudo o que tem para dar, antes de 'pifar' de vez".

Vácuo absoluto

Sabem aqueles dias em que acordamos tristes, sem um motivo aparente, com aquela sensação de esvaziamento total, sem um arrepio na espinha, uma vibração, um sentimento? como se o Mundo tivesse parado durante a noite e para voltar a pô-lo em movimento fosse necessária uma força descomunal, uma força que não temos e só nos apetece deixar cair por terra o que estiver para cair e que se foda.

Enfim... amanhã é outro dia e dentro da bagageira da "voiture" já há mais uma lata de 15 litros de tinta de areia, à minha espera. Tinta de areia, como sabem, capaz de despertar em mim os mais profundos e exaltados sentimentos e arrepios.
Puta que a pariu!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Apesar de tudo...

Eu sou um tipo cheio de defeitos. Sou resmungão, impaciente, pouco tolerante com burrices, stressado e stressante, porque quero que andem todos ao meu ritmo. "Mando vir" com os "andores" que não passam dos 40 à hora e formam uma procissão de quilómetros atrás deles, como demais e faço exercício de menos, não durmo o suficiente, preocupo-me demasiado e quero ter controlo absoluto sobre tudo o que se passa em casa, não aceito conselhos… enfim, isto é apenas uma amostra do imenso rol de defeitos que eu tenho. Mas há uma coisa de que me orgulho: sou um tipo em quem se pode confiar a 100%.
Tive a sorte de conhecer pessoas íntegras que me ensinaram a cultivar a honestidade e a ser uma pessoa de palavra. Levo ao extremo as máximas "palavra de rei, não volta atrás" e "o prometido, é devido" e nunca engano ninguém, deliberadamente.
A melhor prova disso é a confiança cega que a minha cadela tem em mim. E "eles" sabem … não sei como, mas sabem. E ela sabe que eu nunca a engano, nunca a magoo quando brincamos e rebolamos no chão do terraço e que lhe dou sempre os prémios prometidos pelas "habilidades".
Há pouco, enquanto lhe cortava e limava as unhas (com uma lima paralela de 8 polegadas, daquelas de limar ferro lol), ela dormia tranquilamente, de barriga para o ar, sem o nervosismo característico dos canídeos, perante objectos desconhecidos.
São coisas simples, como a confiança da minha amiga de quatro patas, que me fazem sentir um tipo feliz e cheio de sorte.
Se eu morresse agora, morria em paz com a vida. Apesar de tudo…

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Estou capaz de fuzilar um gajo. Adivinhem quem!

Não me "alembra" se já vos disse que detesto pintar. Pintar seja o que for, pra mim é pior do que ir a pé a Fátima.
Agora digo-vos uma coisa: se pintar já é um "pincel" do caralhinh*, pintar com tinta de areia – ou tinta "texturada" – devia ser proibido por decreto.
O gajo que inventou a tinta, devia ser condenado à morte, por garrote. Agora o cabrão que inventou a tinta de areia – ou tinta texturada, ai não me toques – devia ser empalado num poste telefónico.
Eu não percebo nada de obras mas, antes de mandar fazer um trabalho, gosto de tentar fazer eu as coisas e, não é pra me gabar, mas tenho-me saído bem. Sou mais atrevido do que habilidoso, mas sou desenrascado em qualquer trabalho. Em qualquer trabalho desde que não meta pinturas. "Quédzer, as pinturas até nem me saem muito mal, só que eu não gosto. Eu DE-TES-TO a tinta, o cheiro da tinta, a consistência de nhanha da tinta e a tinta de areia – ou tinta texturada, prós gajos delicodoces – devia ser banida.
Como vos contei na semana passada, andei três dias a contas com umas gretas (aquilo eram mais rachas do que gretas, vá.) numa casa velha. Não tenho dinheiro para palácios, tenho de me contentar com uma casa velha com gretas promovidas a rachas. E como os "entendidos", quando se lhes fala de rachas, fazem um bicho-de-sete-cabeças e ninguém quer assumir o risco das gretas promovidas a rachas voltarem a abrir, aqui o Je decidiu inventar. Por agora não vou dar dicas, porque se "a coisa" correr mal, não quero passar vergonhas.
Eu cá gosto de experimentar. Um gajo sem experimentar fica sempre na dúvida (não estejam já com ideias pecaminosas, porque merdas com gajos eu nunca experimentei e não espero experimentar, ok?). Ao contrário, os "profissionais" da treta são pouco inovadores. Pouco inovadores e só gostam de trabalhos grandes (mesmo que depois fiquem "a arder", porque o empreiteiro não lhes paga lol). Por isso é que eu me meto a fazer obras, correndo o risco de ter que aturar as "madames" cá de casa, que só sabem meter defeitos.
Mas quando chega a hora da tinta é que eu fico bruto. Antes de começar a pintar já eu começo a encalhar nos móveis e a mandar as minhas caralhad*s (ando sozinho na obra ok? eheheh) Depois quando a tinta começa a escorrer para o chão, a pingar-me na cabeça (só aí é que eu me lembro do boné lol) e nos móveis, fujam-me da frente que eu até espumo. Hoje pisei um pingo de tinta e depois andei a passeá-lo pela casa toda. Sexta-feira a gaja vai-me aos fagotes, quando tiver de limpar a merd*a que eu ando a fazer eheheh.
Agora o que me põe a falar sozinho é mesmo a tinta de areia… mas hoje não falo mais de tinta de areia, dasssssse!

domingo, 23 de agosto de 2009

Vai! Vai! Vai! Vai, vaaaaaaaaaaaaaaaaai!

Críticas de Sócrates, à esquerda e à direita.



Dizem mal do PS porque querem enfraquecer o Partido Socialista. E uma coisa vos digo, cada vez que o PS enfraqueceu, foi a direita que foi para o poder.
*********************
E a experiência ensina-nos que cada vez que o PS ganhou, foi a direita que foi para o poder.

Ou seja: talvez esteja aqui a explicação para que na noite das eleições todos os partidos reclamem vitória.
É que "eles" ganham sempre. E quando não ganham fazem alianças com quem lhes permita sentar o cu na cadeira do poder. Por isso os verdadeiros perdedores somos nós.
Dê por onde der, NÓS PERDEMOS SEMPRE AS ELEIÇÕES!

Por isso aqui fica uma palavra de carinho para os "vencedores".

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Socooorro, tenho medo e falta de ar

Manuela Ferreira Leite fala em "asfixia democrática" e medo na sociedade portuguesa

O que a bruxa diz, só é novidade para quem anda mesmo muito distraído.
Perguntem aos militantes do PSD, que ela afastou "democraticamente", das listas de deputados, se não sentem falta de ar.

E é evidente que há medo na sociedade. Nem era necessário recorrer à piada habitual sobre a fealdade da Manuela Ferreira Leite, para se constatar que há medo na sociedade.
Depois de quatro anos a aturar Sócrates e com a perspectiva de alternância a esgotar-se no PSD da bruxa, só um cidadão estupidamente inconsciente não tem medo.

Eu tenho medo!
Eu tenho mesmo muito medo do que aí vem, pois o facto de a maior crise dos últimos 80 anos coincidir com três campanhas eleitorais, não augura nada de bom.
E depois , só um estado amnésico muito avançado não nos permitiria lembrar o que é que estes dois partidos fizeram ao país, nos últimos trinta anos.

Meeeeeedo!
Eu estou cheio de meeeedo!

O meu blog é um amor (e eu ainda sou mais :D)

A Patrícia, do blog Palpit'Aqui, que também é um amor, ofereceu-me um premiozinho todo catita e o respectivo selo, que é um bolo com este aspecto delicioso.



Para a próxima manda mesmo um bolo a sério, mas sem arsénico, ok? eheheh.
Agora era suposto nomear 8 vítimas da minha lista, mas para não discriminar ninguém, deixo aqui o bolinho para quem o apanhar.
Sirvam-se!

7ª Arte em "crioulo brasilês"

Ora cá estou eu, depois de mais uma estafa a bulir nas obras (por acaso hoje levantei-me ao meio dia eheheh) e às voltas com as minhas experiências no mundo do cinema.
Não, não fui contratado pelo Manoel de Oliveira, até porque duvido que viesse a viver os anos suficientes para fazer um filme de quatrocentas horas, como são os dele.
Como já disse por aí (ando tão desorientado com as "gretas", que até me esqueço do que escrevo e onde escrevo), ando a tentar perceber alguma coisa sobre edição de filmes, de legendas e de como passar tudo para DVD. Não é que goste assim tanto de "fitas", mas gosto de saber um pouco de tudo e agora deu-me para isto. A culpa é da "gaja", que me trouxe aquilo que eu há muito procurava: um "pugrama" grátis, que me permitisse fazer fitas sem acordar os vizinhos (lol).
Então é assim:
As gretas estão tapadas e agora só falta o mais difícil, que é disfarçar os remendos e pintar (lá para a semana). Por isso, nas horas vagas – normalmente entre a meia-noite e as 4 da madrugada – dedico-me à 7ª arte e nem imaginam como me tenho fartado de rir com o que aparece na net.
Os mais informados nestas questões, sabem que grande parte dos filmes que se encontram disponíveis para "sacar" da net, estão no formato .avi e em duas variantes: com legendas e sem legendas, sedo que a primeira hipótese ainda comporta outras duas (que eu saiba…), que são com legendas "embutidas" no próprio .avi, ou em separado, num ficheiro .srt. Destas duas ainda se podem tirar, pelo menos, outras duas que são, legendas em português de Portugal, ou em português do Brasil.
Ora aqui é que eu me começo a "passar", porque além de ser muito difícil encontrar as ditas legendas em português "Luso", as versões que se encontram no chamado português do Brasil, são autênticos atentados à língua mãe, com a agravante de grande parte dos imbecis que se dedicam a esta actividade terem andado na escola nocturna, com as luzes apagadas.
Então a minha árdua tarefa (além de ainda gatinhar nesta área), tem sido a de editar e corrigir para português mais ou menos decente, as legendas de um filme que já tinha cá em casa, legendado em crioulo brasilês e do qual consegui uma versão sem legendas e de melhor qualidade.
Agora imaginem só o "frete" de abrir uma janela do Not Pad (com o texto num ficheiro .srt) e outra do Media Player (com o filme legendado em "crioulo brasilês") e arranjar termos portugueses para substituir o "crioulo" e corrigir a catadupa de erros ortográficos do texto original.
Os camelos nem se deram ao trabalho de escrever os nomes correctos das personagens, presentes na ficha técnica. Acho que na maioria das vezes se limitaram a "meter" o texto no Google translator e "cravaram" com ele no filme, sem mais nem menos, como fizeram com a letra de uma música do Bob Dylan (Mr. Tambourine Man), onde eles tiveram a lata de fazer desta parte do refrão:

Hey! Mr. Tambourine Man, Play a song for me,
I'm not sleepy and there is no place I'm going to.
Hey! Mr. Tambourine Man, play a song for me,
In the jingle jangle morning I'll come folowin' you.

Uma coisa assim.

Hei! Mr. Man pandeiro, Jogue uma canção para mim,
Eu não estou com sono e não há lugar que eu vou fazer.
Hei! Mr. Man pandeiro, joga uma canção para mim,
No jingle chocalhar manhã eu vou entrar folowin 'você.

E o pior é colocarem isto numa página Web, com dados do tradutor, onde só falta cobrarem direitos de autor, como sendo de George Harrison.
Que gajos burros!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Aos porcos o que é dos porcos

Se for preciso, será pedido a partidos que tomem medidas na campanha para evitar Gripe A

Não é preciso! Até era bom que 50% deles apanhassem a gripe dos porcos e os outros 50% fossem apanhados por ela.
No final da campanha, em vez de funerais, mandavam-nos para queimar na central da Bobadela, aquela que há uns anos já produz energia eléctrica a partir da queima de lixo.
Ao menos na morte sempre produziam alguma coisa, já que em vida só serviram para estorvar.
P. Q. P.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Os preliminares já estão!

Ora bem, depois destes incentivos deixados por diversas meninas (diverte-te a tapá-las; essas gretas bem tapadinhas; vai lá tapar as gretas; vai lá tapá-las e elas que fiquem bem tapadinhas e sem humidade (esta não sabe que as gretas se querem húmidas eheheh), está na altura de explicar por que motivo já aqui estou agarrado ao PC, em vez de estar a tapar as gretas.
Como as meninas devem saber, isto de tapar gretas é uma actividade que requer alguma dedicação e o cumprimento de determinados preceitos, para que a maldita greta não volte a abrir, mal o artista vire costas, convencido de que deixou a clientela satisfeita.
Assim, o dia de hoje foi dedicado aos preliminares. Os preliminares são muito importantes neste ofício de tapar gretas.
Primeiro temos de avaliar a dimensão da greta e verificar cuidadosamente se temos capacidade para o serviço. Há que tactear os bordos e a greta propriamente dita até termos a certeza de que o nosso material é adequado e se não for, ter a honestidade de reconhecer a incapacidade para o serviço.
Ter sempre em atenção que, tanto a greta como a ferramenta a utilizar, devem estar limpas e isentos de poeiras (há gretas que até já ganharam teias de aranha lol).
Antes de se iniciar o trabalhinho, devem abrir-se ligeiramente as gretas, para que o material entre de maneira uniforme e só depois se dão as primeiras pinceladas. Evitar arestas vivas, para não dar cabo do pincel. A pressa é inimiga da perfeição e deixar pêlos entalados na greta pode originar maus acabamentos que, de futuro, podem representar uma carga de trabalho.
Outra coisa a ter em conta, é o tempo entre demãos. Não respeitar os intervalos de repouso do material, pode originar fissuras no futuro e quando mal esperamos temos a greta a abrir-se de novo e outro artista contratado para resolver o problema. E isso, além de ser péssimo para o ego, é o primeiro passo para a difamação e a consequente perda de clientes.
Abreviando (antes que "alguém" ache muita fartura de conversa e comece a ler na diagonal eheheh), regressei a casa cedo, porque hoje me fiquei apenas pelos preliminares. Não quis partir para a fase seguinte sem deixar a greta bem preparada, mas amanhã lá estarei pronto para o ataque.
Quem sabe este trabalho "caseiro" corre bem e ainda arranjo freguesia... mas hoje vou mesmo ficar por aqui, porque estou de rastos.
E a ver se não me esqueço de levar um pincel maior e mais rijinho, porque esta greta é das tais (é a terceira vez que a tapo mas ela volta sempre a abrir...).

domingo, 16 de agosto de 2009

Sem tempo...

Bem, tenho andado um pouco afastado , com problemas no PC e a próxima semana não vai ser melhor, porque tenho umas obras a fazer. (Já estou a imaginar as vossas caras de contentamento: boa, o gajo, para a semana, não vai chatear ;D).
O que aconteceu com o PC foi que comecei a fazer experiências com filmes (não sou amante de cinema, mas estou a tentar perceber alguma coisa sobre o funcionamento de um conversor gratuito de vídeo), operações que consomem muitos recursos e, por isso, aumenta significativamente a temperatura da CPU. Como este Verão ainda não tinha dado a limpeza que ele (PC) andava a pedir há muito, e os últimos dias também aqueceram bastante, aconteceu que há duas noites o PC recomeçou a parar sozinho, por excesso de temperatura. Nada que uma lata de ar comprimido e um aspirador transformado não resolvessem, mas como comecei a ficar fã do tal programa, ando entretido na pirataria e não tenho tempo para o blogue.
Entretanto a partir de segunda-feira vou começar a tapar gretas. Não estejam já a imaginar coisas, suas gulosas, porque as gretas que eu vou tapar são nas paredes de uma casa velha que tenho na parvónia e, a não ser que queiram ir lá ter comigo, acho que eu vou ter de me contentar com cal e gesso e vocês contentem-se com o que apanharem ;PPP.
Assim vou ter pouco tempo e à noite vou estar muito cansado para blogar (e para tapar gretas ainda mais ;P).
Se eu não vos visitar com a mesma assiduidade, não precisam de chorar, ok?

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Busca! Busca! Mata! Mata!

GNR dá prémios a caçadores de multas

É este tipo de "prémio" baseado na execução de uma habilidade (porque estes tipos são muito habilidosos na escolha do esconderijo), que eu costumo dar à minha cadela. Só que em vez de dias de férias, ela prefere um biscoito ;PPP.

Foi numa destas operações que um dos cabos da GNR mandou parar um padre que vinha de bicicleta e o multou, só porque lhe apeteceu (e para receber o prémio).
Às desculpas do padre, de que vinha com Deus e não cometera nenhuma infracção, o GNR respondeu:
Ai trazia pendura? Pois então paga a dobrar!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Palhaçada

O que é que leva os Ministros da Defesa, que muitas vezes até nem serviram para militares (nem para nada, benza-os Deus) por terem nascido com os pés chatos, insistem nesta palhaçada de vestirem camuflado quando visitam os militares a sério?






Seguindo o mesmo procedimento, o Ministro da Agricultura deveria visitar as unidades de produção pecuária de Barrancos, trajando de porco preto (era uma questão de mudar-lhe a cor lol) e mais engraçado era vermos o Ministro da Cultura de visita às festas da Senhora da Agonia trajando um elegante fato de dançarina minhota.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Macabra eficiência

Número de inscritos para cirurgia e tempo de espera diminuíram

Pudera! Muitos acabaram por morrer à espera da cirurgia eheheh.

E se esperarem mais uns anos, acabam as listas de espera.

É bem capaz de aumentar é a fila à porta dos cemitérios eheheh.

Sempre os mesmos a pagar

Milhares de recibos verdes prejudicados

Falências travam devolução de IRS

"Há milhares de trabalhadores independentes em risco de esperar vários meses até que o Estado lhes devolva o IRS de 2008. Tudo porque as empresas para as quais prestaram serviços estão em situação de falência ou em graves dificuldades financeiras e não entregaram as retenções ao Fisco."

Como sempre são os mais vulneráveis a pagar o pato.
Depois de fazerem a retenção na fonte, os empresários não deram contas ao Estado e agora que estão na falência não há lei que lhes vá ao património (leia-se fortuna pessoal) nem o Estado assume a devolução a quem pagou.
Ou seja: mais uma vez o benefício vai direitinho para o infractor.
Se és certinho e tens as contas em dia, estás fodid*, porque neste país governado por tipos sem escrúpulos, só se safam os vigaristas.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Não se esqueçam do guarda-chuva...

Chuva de estrelas nas próximas duas noites.


    instalei
        uma cadeira
            no terraço para
                assistir ao espectáculo
                    e, com um bocadinho de
                        sorte, pode ser que me caia no
                            colo uma estrela de Hollywood.
                                 Só espero que não seja o Brad Pit.
                                      A Angelina era capaz de não gostar
                                          da brincadeira (e eu também não lol).

Para quem gosta de "curto e grosso"

Eu
  hoje
    não tinha
      assunto para
        escrever e como
          tal não ia escrever
            nada. Porém, depois
              de analisar os meus últi-
                mos textos, achei-os tão pa-
                  recidos a testamentos que decidi
                    seguir o conselho de um velho amigo
                      do meu primeiro blog, que tinha uma teoria
                        muito interessante acerca dos textos longos e
                          vim treinar uma outra forma de escrita. Não                             vou chegar ao extremo de contar as palavras,
                          como fazia o tal amigo que seguia à risca a
                         técnica de um texto curto por dia, ainda
                        que o mesmo fosse totalmente despro-
                       vido de interesse. No entanto, numa
                      busca constante pela satisfação de
                    alguns gostos mais requintados,
                   tentarei aperfeiçoar a técni-
                 ca do "curto e grosso", e co-
               mo sei que muita gente gos-
             ta de ler na diagonal,
           tentarei alinhar o
         texto nesse sen-
       tido, não vá
     alguma
  leitora
mais
  assídua
   ficar com
    os olhos tortos
      e ainda me venha
         pedir indemnização. ;D

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Post de uma segunda-feira mal dormida

Alguém reparou que os comentários a um determinado post, mexeram comigo.
É verdade, os comentários - alguns comentários - mexem comigo. E quando se trata do sexo oposto, pelo qual eu vivo rodeado, acho que vale sempre a pena esclarecer que sem as minhas miúdas, cheias de defeitos e virtudes, eu não saberia que sentido dar à vida.
Naquelas manhãs em que acordo e o horizonte é mesmo ali, a cinco centímetros do meu nariz e tudo me parece transparente e consigo olhar através das coisas que estão por perto, sem as ver, e só vejo um passado que passou demasiado depressa e um futuro bem mais curto do que eu desejaria que fosse, é nas minhas miúdas que ancoro o meu barco de casco meio podre e a afundar-se. Apesar de serem más condutoras e se perderem entre roupas e sapatos.

Agora o outro:
- Não tenho pelo Bruno Nogueira nenhum ódio ou amor especial. É um humorista a quem eu já achei alguma piada. Mas nestas coisas do humor, como na guerra, não se pode dormir sobre as medalhas e parece-me que os nossos humoristas andam a precisar de um despertador.
O Herman, que eu considero ainda hoje o maior humorista dos últimos trinta anos, cuspiu em todos os pratos de onde comeu e acabou na TVI (dizem, porque ainda não tive o desprazer de o ver), porque se auto-convenceu de que era o melhor e como melhor podia dormir sobre os louros da vitória.
Os Gatos parecem querer seguir-lhe as pisadas e as pisadas do vil metal. Vão de vitória em vitória, até à derrota final e quando o "MEO" deixar de dar dinheiro ainda vão acabar a fazer de homem-sandwich na Rua Augusta.
O Bruno Nogueira... bem o caso desse não se pode comparar, pela dimensão, aos dois que referi. Teve alguma piada no início mas deve ter pensado que o facto de ter feito rir o Balsemão era suficiente e parou por ali.
Claro que as minhas opiniões se baseiam, apenas, no meu gosto pessoal. Eu gosto do humor do Herman (antes da SIC), dos Gatos e dos Contemporâneos e faço-lhes críticas porque espero sempre mais deles. Há quem goste do Camilo e não critique, talvez porque do Camilo já ninguém espera mais nada (a não ser que se retire e vá fazer rir os marcianos ou pentear macacos para o zoo eheheh).
O que eu quero deixar esclarecido é que nenhum ódio de estimação me move contra ninguém. O facto de eu não gostar da Mariza não lhe tira nenhum mérito. Eu não gosto e se calhar o problema está em mim. Eu também não gosto de opera porque, penso eu, nunca fui ensinado a ouvir opera e nem por isso me sinto melhor ou pior pessoa, mais ou menos inteligente. Do mesmo modo que o Tony Carreira enche estádios e não devemos achar que toda aquela gente é estúpida e ignorante. As maiorias valem o que valem, como dizem os políticos.
Resumindo: há de tudo para todos e opiniões são apenas opiniões. Se vamos ficar zangados com todos quantos têm opinião diferente da nossa sobre determinado assunto ou pessoa, vamos acabar zangados com o Mundo.
Eu gosto de dizer tudo, como os malucos, porque não tenho tabus sobre nada. Gosto de dar o exemplo dos velórios, onde se ouvem e contam as melhores anedotas e mal vão as coisas quando a gente já não se conseguir rir num velório: é sinal de que o velório é o nosso. :D
Como diria aquele que já foi considerado o pai do humor actual: - Façam o favor de ser felizes!

Isto é uma nojeira

Não percebo! O Bruno Nojeira andou pelo "Levanta-te e ri", no meio de grandes talentos do stand up, tem andado pelos Contemporâneos na companhia de jovens humoristas talentos como Nuno Lopes, até já gravou um programa com o Raul Solnado, dorme com essa diva da comédia que é a Maria Rueff mas continua a ser um canastrão sem gracinha nenhuma, a viver de uma célebre noite de fama em que conseguiu cair no goto (ou no copo…) do Balsemão.
Oh pá, levanta-te e põe-te a andar.
Vaimasétrabalhar!

P.S. Pensando melhor, num país que consegue esgotar estádios com o Tony Carreira, o Bruno Nojeira acaba por ser um mal menor.
Eheheh!

???

Eu sei que não são horas muito próprias para parvoíces. São quase duas da madrugada de uma segunda-feira, onde é suposto a maioria das pessoas já estarem a dormir, porque mais logo vão ter de levantar a "peidola" da cama e ir contribuir para o progresso da humanidade. Mas como eu não vou ter que me levantar cedo (e estou a cagar-me para o progresso da humanidade) e acabei de assistir a um programa sobre a Mongólia, no National Geographic, lembrei-me de uma parvoíce e vim aqui escrevê-la, porque é para isso que serve ter um blog.
Dizer parvoíces fora de horas é um privilégio de quem tem acesso à internet e tem um blog. Também podia ir à varanda e gritar a parvoíce, alto e bom som, mas os vizinhos eram capazes de chamar o 112 e fazer um abaixo-assinado para me internarem.
Então a questão que me surgiu, é a seguinte:

- Como é que uma mãe mongol distingue o filho com trissomia 21 do resto dos irmãos?

domingo, 9 de agosto de 2009

Depois digam que é má vontade minha...

Clicar nas imagens para ampliar
A primeira imagem é da saída de um Centro Comercial da minha zona, onde na passada sexta-feira (para não variar, porque acontece quase todas as vezes que encontro uma "gaja" à saída lol) uma aselha do caraças parou no local assinalado, à espera de oportunidade para entrar.
Porque é que alguém espera, num local daqueles, se estamos no início de uma faixa de aceleração, feita propositadamente para que quem vem de uma faixa de trânsito mais lento (neste caso um estacionamento) tenha espaço para ganhar velocidade para entrar em segurança na faixa onde já se circula com mais velocidade?
Este tipo de manobra, característico das senhoras (não quer dizer que não haja homens a fazê-la), obriga a uma entrada em primeira (10/15Km/hora), directamente numa faixa com trânsito mais rápido e origina, frequentemente, acidentes de alguma gravidade, especialmente se for praticada na entrada de uma auto-estrada, como é o caso da segunda imagem.
Ora foi isso, precisamente, que aconteceu hoje à minha frente, numa entrada da A8, em que outra senhora, conduzindo um Seat Ibiza preto parou na faixa de acesso a olhar para a esquerda, como se estivesse num cruzamento normal.
A culpa nem pode ser atribuída a estes inocentes que andam na estrada sempre com a cabeça no cepo e sempre prontos a acabarem com a vida uma família que tenha a infelicidade de estar à hora certa, no local errado. A culpa é de quem ganha a vida a fingir que ensina a conduzir e tem o desplante de colocar na estraga autênticos assassinos, mais que não seja, assassinos por negligência.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Por via das dúvidas...

Em resposta àquelas phessoas* que não leram o título do post anterior, tenho a informar que, a não ser por brincadeira, não gosto de generalizar. E se é certo que algumas gajas (talvez um pouco mais do que a média, vá...) não são propriamente uns ases do volante, outras há que não ficam a dever nada a certos caramelos que andam na estrada.
As diferenças notam-se porque elas, tendo a noção (e algum receio) da pouca capacidade para a função, andam devagar e são demasiado cuidadosas (por vezes irritantemente cuidadosas eheheh), enquanto os "manfios", por muito aselhas que sejam, têm sempre a mania que são os maiores. Nota-se isso nas estatísticas dos acidentes mais graves. Jovens e inconscientes a caírem como "tordos" em dia de abertura de caça.
Quanto ao problema das minhas gajas estarem em casa e não saberem onde fica o norte, posso garantir que ainda há dias ocorreu um incidente familiar, onde estavam presentes várias pessoas de ambos os sexos e só eu sabia que "daquele" restaurante em Cascais, onde um certo patego nos levou para um jantar de aniversário, no intuito de fazer um agrado à namorada (aniversariante) com um pôr-do-sol espectacular, podia, quanto muito, ver-se a Serra da Arrábida que, como é sabido, fica a Sudeste de Cascais e o Sol põe-se a Oeste.
Na questão da condução, das duas gajas cá de casa, uma tem carta há mais de dez anos e recusa-se a conduzir. A outra tem carta há três anos, conduz todos os dias, adora conduzir e dá verdadeiras "banhadas" a tipos que mal sabem abordar uma rotunda. E nunca estaciona em cima do passeio ou passadeira, porque aprendeu comigo que se não tivermos respeito por nós próprios, dificilmente o teremos dos outros.
No que se refere à arrumação dos objectos na cozinha - e ao contrário do que foi, erradamente, insinuado por "certas e determinadas phessoas*" (:PPP), essa dependência da casa é-me muito mais "familiar" do que algumas gajas pensam.
Sou um cozinheiro razoável e, como algumas das minhas estimadas amigas (agora estão de férias, as maganas) sabem, "enfrento" o fogão e o lava-loiça muito mais vezes do que a gaja-mor (porque da outra, nem se fala lol).
E pronto, era só pa dizer isto ;D

*Pessoas está escrito com ph (phessoas), numa tentativa de imitação tosca dos "Gatos Fedorentos" e foneticamente deveria ler-se como qualquer coisa entre um (Pe) e um (Fe).

Aviso já que isto é uma brincadeira :PPP

Depois de análise profunda (praí 1500 metros de profundidade), cheguei à conclusão que os problemas que as gajas têm em praticar uma condução… decente, vá, estão relacionados, em parte, com a sua falta de sentido de orientação nata. Uma gaja nunca sabe pra que lado está virada. Eu tenho cá duas - uma com o ensino secundário e outra licenciada (e estas coisas aprendiam-se na primária) - que não sabem em que pontos cardeais nasce e se põe o sol. Pior ainda: ao fim de 20 anos a viverem na mesma casa, não sabiam em que varanda o sol "batia" ao meio dia (lol).
Outra conclusão a que cheguei é que, aliada a essa falta de sentido de orientação nata, elas têm muita dificuldade em criar automatismos. Uma gaja tem dificuldade em fazer a mesma coisa duas vezes da mesma maneira e isso é fatal na condução.
Se um condutor, sempre que tiver de meter uma mudança, tiver de pensar onde está a alavanca e para que lado deve ser empurrada, acaba por ocupar com isso uma parte do cérebro que era suposto estar ocupada com outra coisa (com os piscas, por exemplo, coisa que as gajas raramente fazem eheheh). Se levarmos em consideração que "pensar" é um acto extremamente complexo para uma mulher, porque elas já têm um cérebro tão pequenito que mesmo por inteiro está, à partida, em desvantagem, então as coisas ainda se tornam mais complicadas.
Outro exemplo da falta de automatismos nas mulheres, é o modo como os utensílios de cozinha se dispersam pelas gavetas, sem qualquer ordem ou sentido prático e, para complicar, raramente são arrumados duas vezes seguidas na mesma posição ou na mesma gaveta. Prova disso é o corte que acabei de fazer num dedo, devido à enorme faca/cutelo de "desmanchar" a carne, estar arrumada na gaveta, com o gume virado para cima. Isto para não falar no inferno que tem sido, esta semana (depois do mês de férias da gaja), encontrar o que quer que seja nesta cozinha.
A sorte é que, apesar de tudo, elas conseguem atenuar um pouco a falta de neurónios com um instinto mais apurado do que os homens. Ou seja: a mulher é assim qualquer coisa intermédia entre um ser verdadeiramente inteligente e um cão de caça.
F*&@-$€ e agora vou-me "pirar" daqui para fora, que elas vêm aí em força e capazes de me dar cabo do "canastro" :PPP

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Planeamento Familiar PSD (Atenção: maiores de 18 anos)

Qual pílula, qual preservativo, qual pato nem ganso.

Nem pílula do dia seguinte, nem o tradicional e pouco prático método do "tira fora, que vem gente".

Diga não a uma gravidez indesejada com o revolucionário método "Manuela Tira- Tusa".

Com o novo método anticoncepcional Manuela Tira-Tusa, basta colocar a foto na mesa de cabeceira e "não há verga que se erga".

:PPP

Antes que comecem com "bocas foleiras", informo que a imagem de teste não é minha.
Aliás, eu até estou a escrever sem olhar para o monitor eheheh.


CLICAR NA FOTO

Manuela Tira-Tusa

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Dívidas de gratidão

Bill Clinton e as duas jornalistas libertadas pela Coreia do Norte chegaram esta quarta-feira ao aeroporto de Burbank, na Califórnia. As duas jornalistas e o antigo Presidente norte-americano eram esperados por cerca de 200 repórteres num hangar do aeroporto Bob Hope.

Já no avião, de regresso aos Estados Unidos, as jornalistas emocionadas terão dito a Bill Clinton:

- Obrigado, Sr. Presidente. Sem o seu empenho dificilmente escaparíamos de um campo de trabalho na Coreia do Norte. Como prova da nossa gratidão, nós faremos por si tudo o que estiver ao nosso alcance.

Ao que Clinton terá respondido:

- Olhem, moças, façam tudo o que vos vier à cabeça. Desde que depois não me apareçam em tribunal com os vestidos manchados de "nhânha", podem fazer tudo, que eu não sou esquisito.
:PPP

Saudade, esse sentimento tão português...

Manuela Azeda o Leite, a única pessoa em Portugal capaz de nos vir a fazer ter saudades de Sócrates.

Infelizmente é com "isto" que temos de contar para resolver os problemas do país.

Alguém é capaz de me explicar porque é que insistem em nos vender gato por lebre? Ou melhor: alguém é capaz de me explicar porque é que continuamos a comprar gato por lebre?

Se esta bruxa agora tem soluções, por que razão não as pôs em prática das inúmeras vezes que esteve no governo?

A primeira medida que ela e Sócrates tomaram, logo que assumiram funções governativas, foi aumentar o IVA em 2%. Porque é que desta vez iria ser diferente?

Ela vai ganhar as eleições e no dia seguinte vai fazer exactamente o mesmo que Sócrates. Vai dizer que não pode cumprir o programa de governo, porque a dívida é maior do que imaginava.

E assim vamos, mais uma vez, ficar atolados numa crise que se arrasta há décadas, enquanto o resto do mundo recupera.

Mas isso é bom para os políticos, porque faz cumprir o provérbio de que a morte traz sempre uma desculpa.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Isto deixa-me "Isaltado"

Acórdão: Sete anos de prisão e perda de mandato para autarca de Oeiras

Isaltino Morais condenado

Mas continua à solta, graças a um sistema judicial feito por medida por e para políticos corruptos.

Caricata a posição dos partidos e as declarações da M F Leite são de um gajo se mijar a rir.

"A proibição de candidatos a cargos políticos nunca foi pacífica dentro dos partidos, nomeadamente no PSD, e ontem a líder social-democrata concordou em apoiar os princípios defendidos por Marques Mendes, mas "não em véspera de eleições".

- Em véspera de eleições, sua vaca? Mas a proposta de alteração à lei eleitoral é de 2006. O que é que andaram a fazer o resto do tempo?

Eu mandava fuzilar esta cambada. E podem crer que à noite punha a cabeça no travesseiro e dormia sem remorsos.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Todos diferentes, todos iguais

Se não perante a tantas vezes esquecida Declaração Universal dos Direitos Humanos, pelo menos na óptica da PSP "Todos os seres humanos são iguais (ou parecidos, vá...), sem distinção de raça, de cor (especialmente de cor), de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação".
(Adaptação do artigo 2º da mesma Declaração)

A história que vou contar é verídica, passou-se já este ano na região da Grande Lisboa e foi-me contada em primeira mão pelo protagonista que é meu vizinho.

Homem do norte na faixa etária dos trinta, casado, pai de dois filhos, pedreiro de profissão (trolha), obrigado a abandonar a terra natal à procura de sustento, depois da conclusão do 12º ano, como tantos outros residentes na localidade cultiva uma pequena horta situada junto ao leito do ribeiro ladeado de canaviais. Um destes dias, depois de ter regado as couves, mal tinha entrado no canavial decidido a cortar umas canas que lhe serviriam de suporte ao feijão verde, deu por um berreiro que nem sabia bem de onde vinha e em que alguém gritava:
- Mãos ao ar, caralho. Põe as mãos em cima da cabeça e mantém-te quieto, ou eu fodo-te já os cornos, filho da puta.
Atónito e ainda a procurar por perto a origem de tão estranha ordem e alguém a quem a mesma se destinasse, este pacato cidadão dá-se conta de que a gritaria é consigo, e de que tem a pouco mais de um metro de distância um agente da PSP e uma espingarda apontada à cabeça.
- Espere lá, ó senhor guarda, mas afinal o que é que vem a ser esta merda? Eu ando só a tratar da horta…
- Já te avisei, caralho. Dás um passo, que seja e eu fodo-te já os cornos.
Entretanto, no meio da tentativa frustrada de convencer o agente de que só andava a tratar da horta, o homem vê chegar outro agente afogueado que, depois de o mirar dos pés à cabeça, diz para o colega:
- Não é este, caralho. Vamos embora!
Abalam os dois agentes, ladeira acima e de seguida ouve-se mais gritaria e um pouco mais adiante os restantes agentes gritam uns para os outros - o gajo está aqui, o gajo está aqui!
Seguindo os dois agentes mas proibido por um terceiro de se aproximar demasiado do palco onde se desenrola a cena, o meu vizinho ainda consegue ver o criminoso ser algemado e metido dentro da viatura e é informado por outro agente de que a polícia vinha em perseguição de um carro roubado que não parara numa operação stop.
Então vira-se para o agente que o mantivera à distância e queixa-se:
- Foda-se, senhor guarda, mas isto é assim? Chega-se assim ao pé de um gajo que não está a fazer mal nenhum e aponta-se-lhe uma arma à cabeça? O seu colega quase me matava por engano.
- Desculpe lá, amigo, mas é que o tipo é parecido consigo.
- Foda-se! Parecido comigo, caralho? Então o gajo é preto e eu sou branco… eheheh

domingo, 2 de agosto de 2009

Sou comodista, pronto, o que é que eu hei-de fazer?

Ainda em relação ao post anterior, andam para aí umas gajas ricas (ou umas ricas gajas lol) que acham que 7000€ não é assim tanto dinheiro (S*, esta é que é para ti eheheh). Mas para um "bófia" que faz quatro horas de serviço gratificado por uns miseráveis 28€ (não é que eles mereçam mais eheheh), é dinheiro que até pode ajudar na educação dos filhos, para que não sejam umas bestas como os pais.
Não sei em que estatuto se enquadra o Sr. Hermínio, mas para as pessoas honestas as dívidas são para ser pagas dentro dos prazos estabelecidos e se alguém tem que reclamar, são os credores.
Se o Estado deve dinheiro ao futebol, então o Sr. Hermínio que ponha a mão na consciência, porque é bem capaz de ainda haver por lá alguma dos tempos em que ele foi secretário do desporto (secretário do desporto ou uma merda parecida).

Vamos então sair da estrumeira.

Fui campista durante muitos anos (ainda me considero um campista, simplesmente as oportunidades de acampar não têm sido muitas, porque os poucos dias de férias não justificam andar com a "casa" às costas e prefiro alugar um bungalow).
Ora como é sabido, o campismo costuma ser feito no campo (:PPP) e sendo o campismo feito no campo, é natural que o campista goste de comer ao ar livre.
Pois eu que, como disse, ainda me considero um campista (em stand-by), sempre detestei comer "ao relento".
Tinha uma casa com um pátio, porreiro para fazer umas churrascadas, mas as moscas não me largavam. Mandei fechar o pátio.
Moro numa casa que tem terraços de dois metros e meio por dez, onde toda a vizinhança faz churrascos. Eu não gosto de ouvir cães a ladrar, nem do ruído dos carros (e de insectos a pousarem-me no prato, no copo e a esvoaçarem-me à volta da cabeça), faço uns grelhados, mas como dentro de casa e a seguir ao almoço é que vou até ao terraço, "ber as bistas" eheheh.
Adoro o campo para passear e para dormir (dentro de uma boa tenda), mas não me convidem para piqueniques com as formigas, moscas, moscardos (mordem pra caraças), abelhas e vespas, que resolvem aparecer sempre à hora da refeição.
Sinto quase tanta aversão pelos piqueniques, como sinto pela areia da praia.
O meu paraíso de férias seria campo sem moscas ou praia sem areia (tinha mesmo de ser praia, porque não gosto de piscina).
Em tempos também fui pescador desportivo, mas era tão comodista que fugia dos bons pesqueiros, daqueles com muita confusão, com o pessoal todo a querer pescar num metro quadrado de mar ou rio. Para mim o importante era estar confortavelmente sentado a olhar o mar, mesmo que não pescasse nada eheheh.

Chulos

Hermínio Loureiro está "surpreendido e indignado" com PSP

A vulgarização das dívidas no futebol é tal, que os burgessos até acham anormal alguém exigir o pagamento das mesmas.

Vaimasétrabalhar.

sábado, 1 de agosto de 2009

Não sou diferente, os outros é que têm a mania que são

Daquelas frases que me irritam: - aquele filme marcou-me; aquele livro marcou-me (eu é que costumo marcar os livros, pra não me esquecer da página lol); o filme da minha vida, etc.
Já vi filmes espectaculares, já li livros fabulosos, mas o filme da minha vida é aquele que ainda não foi (nem será) feito, porque não ando com uma câmara atrás de mim, desde que nasci.
O livro da minha vida podia começar por ser o meu diário transcrito por um jornalista medíocre (como os que escrevem os livros aos jogadores de futebol e a meretrizes analfabetos (tipo cr7, cr9, figo, catarina e o camandro), mas eu nunca tive pachorra para escrever um diário e de cabeça, sinceramente, já me vai faltando a memória para tantos anos e tantas peripécias.
Resumindo: - está para ser filmado o filme que me irá marcar (tirando aquela cassete que a gaja, uma vez, me atirou à cabeça) e os livros são para ser lidos. Para "marcar" existem marcadores e carimbos (neste momento estou a imaginar alguém passeando pela baixa, todo nu, e cravado de carimbos com o formato de um livro ou de uma bobine, roxos, tipo aqueles que usam nos matadouros, para marcar a carne eheheh).
"O filme que me marcou", ou "O livro que me marcou", são tretas que se dizem, a armar, do mesmo modo que quando alguém põe aquele ar de sabicão idiota e nos diz: "eu conheço-te muito bem" (outra frase que me irrita).
Uma ova é que me conhecem muito bem. Podem conhecer esta ou aquela faceta, mas conhecer muito bem, era preciso que eu deixasse e eu não deixo. Posso até falar da minha vida, horas a fio, mas isso só deixa transparecer alguns pontos da minha vida, nunca do meu verdadeiro "eu", porque esse, até "eu" chego a ficar surpreendido com ele, de tão pouco que o conheço. E marcas, tenho algumas, espalhadas pelo corpo e pela vida. Mas são fruto, ou dos trambolhões que dei, ou do bisturi do cirurgião. Livros e filmes (tirando a cicatriz da tal cassete que a gaja me atirou à tola eheheh), que me lembre, nenhum deixou em mim qualquer marca indelével. E todas as noites, posso até deitar-me às 5 horas da madrugada, leio sempre um bocadinho.

Há dias do "camandro"

Estou tão furioso, que só tenho vontade de arrasar este mundo e construir outro de raiz.
Merda.